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Atualizado: 14 de setembro de 2025
Mas naõ susede asim: est'alma nobre Foi do sosego seu dezaposada No melhor de seus anos: os trabalhos Mais as consumisoins, que de rezerva Dispostos a atacalo andavaõ juntos, Fizeraõ nele o tiro; e o bem-fazejo, O braso liberal que no regaso Da esfaimada Pobreza amplos tezoiros Franquear costumava viu-se a ponto De pegar da espada. Mas que forsa Naõ era a de seu braso?
Dizer-te o mais não posso, porque sente Est'alma no que disse tal tormento, Qu'esta memoria apenas me consente. O espirito ja debil, sem alento, No pouco que te tenho referido, Nas azas se sostem do pensamento. Oh mundo! qual he aquelle tão perdido, Qu'em ti crê, qual aquelle tão insano, Vendo-te todo em damno instituido?
Mas não sei se he sobrado atrevimento Querer-se est'alma minha unir comtigo, Pois della foste ja tão desprezado. Amor me livrará deste perigo; Que despois que lá vires meu tormento, Creio que t'haverás por bem vingado. E s'inda em ti durar o amor passado, E aquella fé tão pura, Eu estou bem segura Que has lá de receber-me brandamente.
Sabia-o; mas se fadado fôra eu já para essa dôr! e diz Garrett, o doutor em taes materias versado, que ninguem foge ao seu fado! Funesto foi sempre o meu! Est'alma, que Deus me deu, em quantos affectos nutre que devorou Prometheu!. Da rósea estancia em que mora com seu limpido clarão, sorrindo, ao ceu vinha a aurora soltar do prégo as azelhas d'onde pende a escuridão sobre chaminés e telhas.
Quando essa pallida frente Por momentos pensativa Cai ás vezes de repente, E se amortece a luz viva Que nos teus olhos resplende, Sinto que est'alma se accende De um fogo, de uma paixão, Que me desvaira a razão! A terrivel incerteza, Esta duvida constante, Desapparece um instante!
D'alli fallo com a ágoa que não sente Com cujo sentimento est'alma sae Em lagrimas desfeita claramente. Ó fugitivas ondas, esperae; Que pois me não levais em companhia, Ao menos estas lagrimas levae. Até que venha aquelle alegre dia Qu'eu vá onde vós ides, livre e ledo. Mas tanto tempo, quem o passaria?
Quando, Senhora, quiz Amor qu'amasse Essa grã perfeição e gentileza, Logo deo por sentença, que a crueza Em vosso peito amor accrescentasse. Determinou, que nada me apartasse, Nem desfavor cruel, nem aspereza; Mas qu'em minha rarissima firmeza Vossa isenção cruel se executasse. E, pois tendes aqui offerecida Est'alma vossa a vosso sacrificio, Acabai de fartar vossa vontade.
Bello ermo! eu hei-de amar-te, em quanto est'alma, Aspirando o futuro além da vida, E um halito dos ceus, gemer, atada Á columna do exilio, a que se chama, Em lingua vil e mentirosa, o mundo. Eu hei-de amar-te, oh valle, como um filho Dos sonhos meus. A imagem do deserto Guarda-la-hei no coração, bem juncto Com minha fé, meu unico thesouro.
Mas com chôro de tanta quantidade Não movo aquelles olhos a piedade. ERGASTO. Se quando a minha Alcida est'alma visse Nos meus olhos, d'Amor tão maltratada; Se quando a grave dor fóra sahisse Entre suspiros mil rôta e quebrada, Sequer com brandos olhos m'admittisse, Ficando de vergonha mais córada; Ditoso fôra, vendo-a, juntamente Com ser mais bella, deste amor contente.
Vi-te um dia; era na hora Em que a briza é mais saudosa, Em que a luz do sol descora, E dá mais perfume a rosa! Est'alma toda candura, Á tua alma se rendia; E com que immensa ternura Os teus protestos ouvia! Protestos de um coração Que sem susto, e sem tremor, Respondia co'a traição Ás provas do meu amor!
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