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Atualizado: 29 de junho de 2025


Mas a verdade é tambem que ainda esta semana, segunda feira, eu estremeci de horror deante d'esse indomito colosso que se chama a Morte, e cuja obra de devastação parece assombrar tanto mais quanto mais rapida é. Estavamos, não sei quantos poucos eram no club da Ericeira.

Um ministro que elle teve, o conde da Ericeira, quiz ver se fundava fabricas em Portugal, mas em 1703 um tratado com a Inglaterra, conhecido pelo nome de tratado de Methwen, que este era o nome do embaixador que o assignou, deu cabo da nossa industria.

De resto, o mar parecia ter-nos aqui prisioneiros n'uma região remota, longe, muito longe de Lisboa essa grande cidade ruidosa, que dizem ser feita de marmore e de granito, e banhada por um bello rio portentoso, mas de que nós, aqui na Ericeira, apenas conservavamos uma vaga recordação...

João de Barros, que escreveram no seculo XVI, não duvidam dá-lo por certo: o conde da Ericeira numa conta dada á academia de historia, de certa colleção de livros que andava examinando, diz que ali se achava um manuscripto do Amadis, sem que sobre isso faça admiração ou reparo; o que parece provar que naquella academia nenhuma duvida havia acêrca da existencia da novella, no original português.

Filhas d'estes paes o que serão as meninas? Querem vestidos de seda, embora os comprem em segunda mão, querem joias embora sejam falsas, querem botinas de tacão alto, porque as teem visto ás pequenas da viscondessa de M. e da baroneza de S. e da marqueza de V.; querem apparecer no theatro, querem ir ao Club, querem tomar banhos quando não seja em praia elegante, ao menos na Ericeira; querem reunir á noute uma vez por semana, umas visitas que nunca vão, querem fazer emfim o que por ahi faz toda a gente.

Merecem tambem estudo os escriptos do padre Procurador em Roma, Dom Alvaro Semedo, da provincia do Japão e da China, publicados em 1642. Sóbe de interesse o itinerario do padre Jeronymo Lobo, cujo manuscripto original pertencera á Bibliotheca dos Condes da Ericeira, e fôra traduzido em francez por mr. Le Grand, e publicado em Amsterdam em 1728.

Um namorado, se tem imaginação botanica, não encontrará facilmente, para offerecer á sua dama, nada melhor do que uma perninha de manjarico, como dizem os saloios. Quanto aos passeios, são pouquissimos: a estrada de Cintra, incompleta; a de Mafra que, á sahida da Ericeira, é muito ingreme.

Os pequenos de hoje em dia se não divertem do mesmo modo, mas, em desproporção com a sua altura, divertem-se um pouco... á grande. Lembra-me a este respeito uma anecdota authentica. Na Ericeira ha dois cemiterios: um que está cheio, e por isso condemnado; o outro, de construcção recente. Como seja preciso pagar a despeza feita com o novo cemiterio, a contribuição parochial augmentou este anno.

Depois d'esse dia, as nossas relações de amizade tornaram-se familiares, intimas, o tu veio consolidal-as como entre dois bons amigos de collegio, que se conhecessem desde a infancia. Em 1888, nas Caldas da Rainha, fizemos a nossa estação de aguas alegremente, e, por acaso, retiramos no mesmo dia. Elle ficava na Durruivos, com a sua familia; eu, com a minha, seguia para a Ericeira.

Approvação do Excellentissimo Senhor D. Francisco Xavier de Menezes, Conde da Ericeira, do Conselho de S. Magestade, Academico da Academia Real da Historia Portugueza, e um dos cinco Censores della, &c.

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