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Atualizado: 5 de junho de 2025


Loura criancinha meiga, para o pai mimo celeste, e para o estranho uma peste que emporcalha de manteiga as calças que a gente veste. Inda agora é que eu reparo nos teus olhos, creatura! São negros... d'um negro raro! Negros como a noite escura com seus quês d'um sol bem claro! Alto o seio e pura neve que mil desejos excita!

Um fiel vassallo de sua altesa serenissima deve estar sempre bem apercebido e armado. Esperem um bocado, esperem que eu venho . Subiu o taverneiro ao primeiro andar da escura baiuca e momentos depois se apresentou no meio dos seus fregueses com um braçado respeitavel de bacamartes e de pistolas e machados, ascunhas e espadas.

Era escura como os nimbus e apressava-se como impellida por um grande vento. Barulho surdo annunciava-a, igual ao ronco soturno que precede as saraivadas de verão. A terra entenebrecia á passagem obumbrada da nuvem, que vinha direita ao caminho trilhado pelo casal. O ruido augmentava tornando-se como o escachôo das catadupas. Detiveram-se os dois, pallidos, tolhidos de espanto.

E encontro apenas sobre o mundo, Para onde quer que eu olhe, aqui, além, A tua Ausencia tragica! E no fundo De mim proprio que vejo? Acaso alguem? vejo a tua Ausencia, a Desventura Que fez da noite a imagem de tua Mãe! A tua Ausencia é tudo o que murmura, E mostra a face triste á luz da aurora, E se espraia na terra em sombra escura... Quem traz o outomno ao meu jardim agora?

fóra, no terreiro onde brincavas, A noite escura chora... Ó minha alma, Embebe-te na dôr das Cousas êrmas; Chora tambem, consome-te, soluça, Junto á Mãe dolorosa, de joelhos...

Esperou-o, pois, atraz de um vallado, em azinhaga escura e estreita, ao anoitecer. Escutando o ruido de passadas cheias renovou a escorva, engatilhou a espingarda, metteu-a á cara, e com a tranquillidade, com que poderia desfechar sobre uma lebre, disparou por entre as ramas sobre um vulto, que vinha dobrando a quina do caminho, e que soltando um grito agudo baqueou por terra.

135 "As filhas do Mondego a morte escura Longo tempo chorando memoraram, E, por memória eterna, em fonte pura As lágrimas choradas transformaram; O nome lhe puseram, que inda dura, Dos amores de Inês que ali passaram. Vede que fresca fonte rega as flores, Que lágrimas são a água, e o nome amores.

E desfeito o encanto, que nos não revelas, Que aparencias novas tomará teu ser?... Noite escura!... enigmas!... Ai, do que eu preciso, Boieirinha linda, linda d'encantar,

Bem escura, bem ventosa, bem fria e humida surjas tu sempre, noite de vinte e quatro de dezembro, que melhor então se avaliará pelo contraste a luz, o calor, o conchêgo dos lares, e mais intimos se estreitarão os circulos da familia em roda da ceia patriarchal.

As mais fartas, inchadas, mais relusentes, despegavam, tombavam mollemente: mas logo outras, famintas, se aferravam. Das chagas abandonadas o sangue escorria delgado, represo nas cordas, d'onde pingava como uma chuva rala. Na escura agoa boiavam gordas postemas de sangue esperdiçado.

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