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Atualizado: 15 de junho de 2025
Voltamos á estalagem, tomamos chá, e uns pastelinhos que hão-de ir futuro além relembrando o mavioso nome da snr.ª Joanninha. Depois pedimos duas camas n'um quarto, e tivemos a satisfação de vêr que nos davam um quarto com cinco camas, ou cousa assim. Ha dez annos disse Affonso é esta a primeira vez que durmo fóra de minha casa. Acho-me só e estranho.
Escapa ao laço da prisão maldita, Mais viva e alegre, a esse aereo oceano, A alvéloa canta e vôa. Hei-de morrer? porque? se não diviso Em minha alma um remorso; durma ou vele, Se eu velo e durmo em paz, na paz do justo! Se em cada rosto a luz me abre um sorriso; Aqui mesmo, onde a mágoa o riso expelle; E a luz assoma a custo! O fim do meu destino é lá tão longe!
Todas as tardes fujo ao sol poente; Recolho cedo a casa, e durmo quente, E a Medecina já me desengana... E o meu mal é d'amor, e a minha amada... Uma Chineza ideal, que vi pintada N'uma taça de chá de porcelana! Eu tambem já em tempos não distantes, Fiz versos sensuaes e namorados, Aos occasos de luz ensanguentados, E á meiga e boa lua dos amantes.
Linda manhã, senhor Veiga, não é verdade? Diz Vossa Excelência muito bem... Está linda. Então mora por aqui por Nevogilde? Não, senhor... Eu não tenho casa. Gosto disto... aqui. Ha campo e mar... Não tem casa!... Desculpe esta pergunta: e onde dorme o senhor?... Esteve um pedaço a fitar-me, olhos em olhos. Depois em confidência misteriosa: A Vossa Excelência sempre o digo. Eu nunca durmo...
Absorvo-me na noite e no misterio; Erro, ao luar, em êrmo cemiterio, Sob as azas geladas do nordeste; Interrogo na vala a sombra do cipreste Rumorosa d'um funebre desgosto, Com gestos espectraes ás horas do sol-posto... E n'um doido, febril deslumbramento, Vejo-me sepultado em pensamento E durmo, durmo, durmo a Eternidade... Subito, acordo e volto á claridade!
Betty! não posso dormir, não sei que tenho. Quero dormir por força. Quero ámanhã todas as minhas faculdades em equilibrio. Se não durmo estou perdida, endoideço... Dá-me alguma cousa. Mas o quê, minha senhora? Olha, dá-me aquella bebida que davam á mamã nas insomnias, a que tu tomas quando tens dôres... Tens? Quer opio? Não sei! agua opiada, vinho opiado, o quer que seja.
Comeu e disse: Aqui tens meio cruzado pela ceia e pelo repouso de duas horas. Ó meu amo! exclamou Bernardo vossa mercê falla serio ao seu velho criado?! A ceia deu-te a soldada de tua ama e a casa em que me abrigas d'ella é. Tu vendes-me parte do que é teu. Não o intendo, senhor. Deixa-me encostar a cabeça, que ha quatro noutes que não durmo e hei medo de insandecer.
An?!... Eu nunca durmo. Não tenho tempo p'ra dormir. Quero viver! viver!... Não posso perder nem uma manhã nem uma noite. A gente sabe lá quando tem de deixar isto... Sabe-o Deus! Eu já perdi muito. Tenho remorsos. Quando penso nisso... tenho remorsos... Quando eu era empregado, passava dias inteiros sem olhar p'rò céu. Só via gente e ruas... E as noites... tambêm as perdia.
Tristes mãos longas e lindas Que eram feitas pra se dar... Ninguem mas quís apertar... Tristes mãos longas e lindas... E tenho pena de mim, Pobre menino ideal... Que me faltou afinal? Um élo? Um rastro?... Ai de mim!... Desceu-me nalma o crepusculo; Eu fui alguem que passou. Serei, mas já não me sou; Não vivo, durmo o crepusculo.
Meu perfil sua dôr! Só me reflicto e não me vejo no torpor da agua que abana o tempo... ai, o tempo é a voz com que se acorda o medo escultura de nós na distancia... Em rumor, na agua, vago demencia e durmo de Beleza ao collo da Aparencia, que foge como esta agua e este tempo a correr... Marulhar de mim no fundo do meu ser... Só as mãos sabem ter o ar de sonhos contin'os... Ai!
Palavra Do Dia
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