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Atualizado: 12 de junho de 2025
«A casa em que vivo, minha amiga, faz-me lembrar uma finissima e polida concha entre fofos de verdura e caules de gentis florinhas! As palmas, as tamarindeiras, os coqueiros, e muita especie de arvores do paraizo com sua explendida e agigantada folhagem, absorvem os raios abrazadores d'este sol, e elaboram-no em si, expedindo-o em frescura, que faz lembrar a da nossa terra, as auras das margens dos nossos rios, os salgueiraes do seu Lima, e os choupaes do meu Cávado! Mas que falta aqui da alegria dos nossos arvoredos, minha Corinna? Não sei: parecem-me tristes estas arvores; não me viram na infancia; não me conhecem; não me fallam. Que bello deve ser este diamante do mundo para os que nasceram aqui! Que abrasadas fantasias serão as dos poetas aquecidos a este vapor aromatisado por tantas urnas de florescencia peregrina! Que ar de primitiva magnificencia da creação tem isto tudo? Afigura-se-me que, á sahida do eden, este pedaço de mundo se desdobrou, com as entranhas arquejantes de riqueza, concitando o homem condemnado a trabalhar, a tressuar e a limpar mil vezes o rosto, calcinado sob os ardores do sol, á sombra d'estas arvores, que significam a misericordia divina ao lado da justiça inexoravel.
O sobrescrito, matizado pelos selos da posta inglesa, indicava a procedência de Liverpool. Durante alguns minutos, o pintor ficou imóvel, perplexo, comovido, em frente daquele escrito, que sem dúvida encerrava o segredo da morte de sua mãe. Contudo sentou-se, aproximou a luz, desdobrou a missiva, e buscou primeiramente a assinatura. Ao vê-la, escapou-se-lhe dos lábios um grito de surpresa.
As camisas?... Eil-as! acudiu o besteiro. Ortigas deram o fio e fadas teceram o panno. Era o mesmo que já lhe respondera Aldonça. A maravilhosa tela, que o noivo de Silvana desdobrou diante de seus olhos, na finura admiravel bem mostrava não ser obra de mãos humanas. Pegando na mortalha D. Sueiro tremia.
O Bento, cuidadoso, sempre lento, ainda enfiou os botões d'agatha nos punhos da camisa do Sr. Doutor, e desdobrou sobre a cama, para elle vestir, a quinzena, as calças bem vincadas, de cheviote leve.
Immediatamente o regimento dos Pardos se desdobrou, para reter a debandada dos nossos, rechaçar a invasão. E, sem que eu comprehendesse bem como, instantes depois achei-me envolvido n'uma furiosa carnificina.
Desdobrou em circulo as suas tropas e, agglomerando dentro a chusma dos habitantes humilhados, arengou-lhes.
E, appoiando-se, curvado, sobre o bastão que segurava com ambas as mãos, meneava dolorosamente a cabeça. Julia, em frente d'elle, pallida como um cadaver, rasgou o enveloppe e desdobrou a carta.
Os seus olhos garços ficaram frios e dominadores, como eram habitualmente; a sua bôca não se desdobrou álêm do sorriso escarninho que lhe errava habitualmente nos labios. Foi tristemente resignada que Manoela a acompanhou ao dormitorio cheio de luz onde ella dormia, e onde, com amoroso cuidado, lhe arranjara a cama velada com cortinados de inexcedivel brancura, fresca como um berço de criança.
Gomes. Olá! Dá licença? Atirou o lenço para cima do balcão. Faça favor de ver isso. E, á espera que o exame do lenço acabasse, entreteve-se a olhar para uma borboleta, que esvoaçava em torno do candeeiro. O Gomes desdobrou o lenço, sacudiu-o, levantou um pouco a torcida e começou um exame minucioso, palpando, virando e revirando a seda. Isto de bordados... Um A e uma corôa.
A S. Joanneira deu mais luz ao candieiro: o conego Dias accommodou-se á mesa, desdobrou o jornal, pôz os oculos cuidadosamente, e, com o lenço do rapé nos joelhos, começou a leitura do Communicado na sua voz pachorrenta. O principio não interessava: eram periodos enternecidos em que o liberal exprobrava aos phariseus a crucifixão de Jesus: «Por que o matasteis?
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