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Atualizado: 15 de outubro de 2025
O cofresinho das joias abria-se indiscreto patenteando objectos d'ouro com finas perolas, brilhantes miudos, como olhares luminosos que pareciam espreitar da mollesa macia do setim azul.
Não cinjo corôa d'ouro; Mas Póvos mando, e na testa altiva Verdeja a Corôa do Sagrado Louro. Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella! Maldito seja aquelle, que só trata De contar escondido a vil riqueza! Que cego se arrebata Em buscar nos Avós a vã nobreza, Com que aos mais homens seus iguaes abata. Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella!
Esperava em pé pelo Legado, n'um aposento forrado de pannos de Flandres de sêda e ouro, debaixo de um docel de brocado. Ajoelhou ao entrar de s. exm.^a, e levantando-se veio recebel-o á porta do quarto. Depois assentou-se no chão debaixo do docel, e o Legado defronte d'ella em uma cadeira de velludo carmezim franjada d'ouro.
Ficam lá, é verdade, entre tres a quatro milhões de humanidade: mas é uma humanidade subalterna, feita de barro villão, sem valor social em Inglaterra: é a humanidade que não tem castellos, nem parques de tres legoas, nem o seu nome no Livro d'Ouro, nem yachts de luxo para bordejar nas costas da Escossia; é a humanidade que não tem nas arterias o famoso sangue normando, esse sangue invejado, mais precioso que o de Christo, cantado por todos os poetas da côrte, e que foi importado pelos brutamontes cobertos de ferro, e pelludos como féras, que acompanhavam a estas ilhas Guilherme da Normandia; é emfim a humanidade que Carlos Stuart, o Bem-amado, chamava a canalha, e que o grande sacerdote da Bella Helena, o pobre Offenbac, designava, com tanto criterio, pelo nome de vil multidão: é o trabalhador, o artifice, o artista, o professor, o philosopho, o operario, o romancista, tudo o que pensa, cria e produz.
Ao teu olhar religiões sem numero, Com ritos, cultos, cheios de fulgores, Desambam, como as petalas das flôres Ao Sol que as reproduz!... Que um novo Ideal d'amor, de ti nascido, Trajando d'ouro e purpura o horizonte, Das sombras de hoje, esplendido desponte, A dar-nos nova luz!...
Era um bello aposento, Que Faublas prezaria sem desdouro... Ninho d'abutres, perfumado e fôfo, A que dava um revérbero sangrento, Á froixa luz d'um candelabro d'ouro, A adamascada purpura do estôfo. Molles coxins, em largas ottomanas, Convidavam a languidas posturas As Aspasias catholicas-romanas, As lúbricas sultanas D'aquelle harem christão, meio ás escuras!
O que o podia arrastar ao Cairo senão alguma saia, esse desejo esplendidamente insaciavel de deusas e de mulheres que outr'ora tornava pensativas as donzellas da Hellenia ao decorarem na Cartilha Pagã as datas em que elle batera as azas de Cysne entre os joelhos de Leda, sacudira as pontas de touro entre os braços d'Europa, gottejára em pingos d'ouro sobre o seio de Danae, pulára em linguas de fogo até aos labios d'Egina, e mesmo um dia, enojando Minerva e as damas sérias do Olympo, atravessára toda a Macedonia com uma escada ao hombro para trepar ao alto eirado da morena Seméle?
Á sombra deste umbroso e verde louro Passo a vida, ora em lagrimas cansadas, Ora em louvores dos cabellos d'ouro. Se perguntares porque são choradas, Ou porque tanta pena me consume, Revolvendo memorias magoadas; Desque perdi da vida o claro lume, E perdi a esperança e causa della, Não chóro por razão, mas por costume.
E d'ouro guarnecidas Vossas louras cabeças levantando Sôbre as ondas erguidas, As tranças gottejando, Sahindo todas, vinde a ver qual ando. Sahi em companhia, E cantando e colhendo as lindas flores; Vereis minha agonia, Ouvireis meus amores, E sentireis meus prantos, meus clamores.
E para o melhor poder fazer, lhe outorgaram cento e cincoenta mil dobras d'ouro, com que desempenhasse e pagasse as rendas da corôa, que por tenças e por casamentos, ou por outras dividas e obrigações tivesse dadas, com juramento que fez de nunca as mais dar, mas isto nem sómente aquelle anno em que se prometeu se manteve; porque na passagem em Africa que logo fez se desordenou tudo, e com muita mais soltura por mal da corôa real.
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