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Atualizado: 8 de julho de 2025


Tenho-a visto passar, cantando, á minha porta, E ás vezes, bruscamente, invadir o meu lar, Sentar-se á minha mesa, e a sorrir, meia morta, Deitar-se no meu leito e o meu somno embalar. Tumultuosa, nos seus caprichos desenvoltos, Quasi meiga, apesar do seu riso constante, D'olhos a arder, labios em flor, cabellos soltos, A um tempo é cortesã, deusa ingenua ou bachante...

Mas não! murmurou Ronquerolle. Não é possivel! Estas cousas acontecem nos romances e não na vida real!... No emtanto, essa loira divina d'olhos azues chamava-se, era com toda a certeza a marqueza «de la Tournelle». Revejo-a ainda na occasião em que dançava commigo e encostava o seu peito desolado contra o meu... Pouco a pouco as recordações reviviam.

Em frente á cubata real ficava um espaço vasio, com uns poucos de escabellos de madeira. A convite do bom Infandós occupámos tres d'esses assentos privilegiados, tendo Umbopa por traz, de : e assim ficámos á espera, no meio d'um silencio absoluto, sentindo cravados sobre nós oito mil pares d'olhos sofregos.

O Amor e as penas da Mocidade, Chimera ou Sonho de cada dia, Eram os themas que ella escolhia. Porém um dia veio a Saudade, D'olhos vidrados e humedecidos, Poisar-lhe os dedos emmagrecidos... Então, vibrando, toda chorosa, Sob esses dedos, brancos de cera, Mais angustiada nunca gemera! E uma alma nova tão dolorosa, Com tanta mágoa nella ressôa, Que um ai supremo despedaçou-a!

E, pois quanto Amor ordena, E quanto est'alma deseja, Tudo á morte me condena, Não quero senão que seja Tudo pena, pena, pena. Sem olhos vi o mal claro, Que dos olhos se seguio: Pois cara sem olhos vio Olhos, que lhe custão caro. D'olhos não faço menção, Pois quereis que olhos não sejão; Vendo-vos, olhos sobejão, Não vos vendo, olhos não são.

Vejo-te assim; juntinha a mim, d'olhos fechados... Eu sinto que nós dois andamos abraçados, Dansando devagar, aquela walsa linda! +Fria+ Qu'importa o teu olhar sêja tão lindo, E tenha a côr da luz que tem o dia? Qu'importa o teu sorriso doce, infindo, Se és fria, como a pedra, fria, fria!

Longe dos Pecados de raivosas presas, Belzebuths famintos d'olhos de metal, Longe das horriveis tentações acezas No torpor dos leitos, na embriaguez das mezas, Pululantes larvas, vibriões do Mal, O pastor ditoso envelheceu ridente Por despenhadeiros, alcantis, calvarios, E na fronte augusta de ermitão, de crente, Lhe geavam anos luminosamente, Como as pombas brancas sobre os campanarios!

Ai d'aquelle que nunca amou! esse é um bruto, que jamais deverá ser chamado a resolver questões d'olhos. Os que uma vez amaram esses comprehenderão bem todos os thesouros de ternura que trasbordaram da alma do anjo supracitado, ao praticar o acto que o levou, incomprehendido, á barra dos tribunaes humanos.

Como eu, d'um lance d'olhos, vejo todos os casos em que um homem póde suicidar-se na sua honra cuspindo na face d'uma mulher!... Esta situação não póde assim durar... Eu preciso ouvil-a... Ella ha de saber colorir a sua depravação d'outro modo... Eu quero até que ella se defenda, porque vai ahi n'essa defesa a salvação do meu amor proprio... Que dirá?... Que terei eu que responder-lhe?

Isenções a mólhos Qu'elles dizem terdes, Não são d'olhos verdes, Nem de verdes olhos. Sirvo de giolhos, E vós não me credes, Porque me não vêdes. Havião de ser, Porque possa vê-los, Que huns olhos tão bellos Não se hão d'esconder: Mas fazeis-me crer, Que ja não são verdes, Porque me não vêdes. Verdes não o são, No que alcanço delles; Verdes são aquelles Qu'esperança dão.

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