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Atualizado: 8 de julho de 2025
Aquelles cyprestes que além oscilavam ao vento junto á egreja, tinham agora para Claudio uma fascinação estranha. Os seus olhos não se desprendiam d'esse pedaço de terra, interrogadores, fitando os tumulos, buscando a revelação do enigma da sua vida. Viver! Para que?! Para sua mãe, o seu grande affecto? Dormia já para sempre. Para Laura, sua esposa?
Balbuciei phrases sem sentido, mas a lingua pegou-se-me ao céo da bocca, e não pude dizer uma palavra que se entendesse. Porque me seguiu hontem? perguntou ella com uma voz melodiosa e triste, como o gemer da brisa nos cyprestes. Porque a amo. Sabe quem eu sou? Que me importa! Quem vae perguntar ao anjo que nos afaga em sonho o nome com que o distinguem nas phalanges celestiaes? E ama-me?
Em 1851 teve logar o movimento a que se deu o nome de Regeneração. Não é logar aqui para se avaliarem as consequencias d'esse facto, que parecendo ter sido então de grande valor politico, talvez lançasse á terra bastantes sementes de desorganisação partidaria, que hoje frondejam em cyprestes de luto.
Nuvens distantes, rubras, singulares, Formas vagas... neblinas pardacentas, Velhos musgos... azul... cousas nevoentas Sois causas de phantasticos pesares! Quem não terá scismado em suas magoas E amado as cousas mysticas, celestes, Por um luar calado sobre as aguas E um choroso sol posto entre os cyprestes!
Era esse o doce sitio d'onde se avista Villa-Clara, tão aceada, sempre tão branca, áquella hora toda rosada, d'esde o vasto convento de Santa Theresa até ao muro novo do cemiterio no alto, com os seus finos cyprestes.
Quando fordes ao cemiterio dos Cyprestes, attentai n'aquelle tumulo, pensai em tudo que é triste; mas não lhe rezeis pela alma, que essa está irremissivelmente condemnada. Henrique Fielding não era dos nossos, não era catholico. Que pena! Archivo Pittoresco, tom. III, pag. 140.
Agarro um facho, em bramidos, delirante d'um medo que centuplica as minhas ancias de vida livre, em meio dos campos: e ao acaso, entre os cyprestes, pelo claustro, os risos guiam-me: bem depressa descubro uma luz vaga, coando-se por baixo d'uma porta baixa e carcomida.
Forrarei as paredes do meu quarto Com tuas longas cartas de namoro... E ali passearei de illusões farto, Como o avaro no meio do seu ouro! E então tu serás minha, ó tranças negras! Quebrados, sensuaes olhos celestes! Quando fores, nas plantas verdes negras, Morar debaixo, um dia, dos cyprestes!
N'essas noutes sem luz, que visionarios Temos chymeras misticas, celestes, E scismamos nos pobres solitarios Que tiritam debaixo dos cyprestes! Que evocamos os liricos passados, As chymeras, e as horas infelizes, Os velhos casos tristes olvidados, E os mortos corações sob as raizes!
Quantas vezes, depois da lida insana D'um dia, n'este mar da vida humana, Vendo surgir no céo Essa luz melancolica e suave, Eu acho então, e com que allivio, a chave D'este mysterio meu!... D'este amor por phantasticos amores... Comtudo mais leaes e duradores Que os d'esse mundo são! D'este mundo de sombras... até prestes, Sombra tambem, á sombra dos cyprestes Achar satisfação!
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