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Na segunda metade do XVII seculo, e muito mais frequentemente no seculo seguinte, rematavam os tumulos com pyramides e obeliscos em meio relevo, ornados de bustos, em medalhão, do finado. Os cyprestes, as columnas quebradas, as urnas funereas, genios com fachos derribados, todas as reminiscencias pagãs vieram a ser tambem uma decoração mais seguida n'esta ultima época.

E por fim morro, acabo exactamente como qualquer outro, retiro do mundo o pequeno material que fornecia á critica, á maledicencia, ao despeito de muitos que me odeiam e á estima talvez de alguns poucos que por ventura me amam ... vou descansar para debaixo dos cyprestes bastante para debaixo! e depois de ter repartido o meu espirito com os homens, que me mandaram embora, repartirei o meu corpo com os bons bichos da terra, que me não expulsarão nunca elles! da sua convivencia gulosa, mas discreta.

Caminhavam então junto á ponte da Portella, onde os campos se alargam, e da estrada se avista Villa-Clara, que a lua branqueava toda, desde o convento de Santa Thereza, rente ao Chafariz, até ao muro novo do cemiterio, no alto, com os seus finos cyprestes.

De rojo eu estendia abjectamente os labios para os pés do Christo, transparentes, suspensos no ar, com prégos que despediam tremulas radiancias de joia. E a Voz passou sobre mim, cheia e rumorosa, como a rajada que curva os cyprestes: Tu dizes que eu te persigo! Não. O oculo, isso a que chamas Profundas Sociaes, são obra das tuas mãos não obra minha.

E eu meditava em silencio, e o meditar era amargo para o meu coração. Subito senti um ruido remoto, semelhante ao ruido de bosque sacudido pelo vento e granizo. E divisei por entre os cyprestes um vulto, que se approximava da clareira onde estava a sepultura, e as suas passadas, posto que apressadas, soavam como se fossem de pés de bronze. E chegou.

O vento da noite faz ondear os cyprestes funerarios, e o pallido clarão da lua vem beijar melancolico as cruzes tumulares. O grito sinistro do mocho de vez em quando perturba a paz dos mortos; por entre a relva dos sepulchros fulgura a lugubre phosphorescencia dos cemiterios.

E nessa luz, a alma que chora D'um brilho augusto se illumina, Como uma esprança ou uma aurora, Em cuja luz, a alma que chora D'um brilho augusto se illumina... E ao nosso olhar, d'entre cyprestes, Estrellas novas apparecem... Sois vós talvez, almas celestes, D'entre pinheiros e cyprestes, Essas estrellas que apparecem... A meu irmão, Julio de Castro Feijó

As pobres alfaias da casa, o breviario usado, os poucos livros da estante, e um, ou outro movel de seu uso quotidiano, disputados como reliquias, repartiram-se á sorte por evitar contendas, e hoje mesmo, depois de largos annos, o tempo, que tudo gasta, não amorteceu ainda a recordação do sacerdote exemplar, cujos ossos repousam á sombra dos cyprestes plantados pelas suas mãos no cemiterio da aldeia.

Sou phantastico, altivo, e caprixoso, E tenho uns paradoxos meus protervos... E entre elles conto um livro volumoso... Em que explico o Remorso pelos nervos. Ás vezes vou pensando, ó tranças negras! Quebrados, sensuaes olhos celestes! Que has de ainda, entre as plantas verde-negras, Morar debaixo, um dia, dos cyprestes!

A morada nova do Cesario é de pedra e tem uma porta de ferro, com um respiradouro em cruz; rua n.º 6 do cemiterio dos Prazeres. Á porta está um arbusto da familia dos cyprestes um brinde ao meu querido morto. Eu offerecera uma palmeira que o vento esgarçou ao terceiro dia, e tive de escolher uma especie resistente, da minha raça funebre e resistente.

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