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Atualizado: 29 de junho de 2025
E, levantando-se de golpe, sacudiu phreneticamente a mulher, que lhe abraçava os joelhos, e, dados alguns passos, parou em frente d'ella, cruzou os braços, e rouquejou convulsamente: Ó miseravel! pôde assim, formosa e rica, aos quatorze ou quinze annos, resvalar á voragem das loureiras secretas por entre os braços d'um padre! Amou-o? diga, mulher impudica, amou-o?
Sahi ao adro, e encontrei pessoas que já vinham chamar-me para assistir aos paroxismos de Pedro de Andrade que estava mortalmente ferido á porta de sua casa. Quando cheguei, já o haviam transportado ao leito. Estava ainda vivo. Assim que me viu, acenou-me com anciedade, apertou-me convulsamente a mão, e segredou-me: «Quero confessar-me, que vou morrer.»
Mas da chaminé da casa, que alvejava no alto, começava a elevar-se no ar muito sereno da manhã um penachinho de fumo azulado, que logo se desfazia no azul do céu. Ella então deitava-se de bruços na cama, e chorava convulsamente. N'esse dia pela uma hora, o Eustachio entrou em casa da filha. O teu homem? Foi para a caça, respondeu a Marianna, sentando-se no leito e á pressa limpando as lagrimas.
«As raparigas da minha aldeia, quando cantavam: «O amôr dum estudante «Não dura mais de uma hora «Tóca a cabra vão para a aula «Vêm as férias vão-se embora. Quando isto é o amôr, o que fará a amizade!? As lagrimas tinham-se transformado em riso ria agora convulsamente. «Isso são cantigas! Não penses isso de mim, Raquel. Ha rapazes loucos, mas tambem os ha sérios, como eu... «Não acredito!
Mente! protestou o morgado contra a insinuação de interesseiro. Cumpri apenas um dever de honra. Riu convulsamente D. Perpetua, tendo perdido na intimidade o respeito á importancia que elle se arrogava ante os estranhos, impressionados pelo traje de côrte, á antiga, que o marcava como homem de outros tempos, tornado respeitavel á força de velho. A sua honra! Deixa-me rir!
Fernando apertou convulsamente a mão de Leopoldo, saiu aos jardins a dilatar o peito, a desdobrar da alegria que vos commove como os assaltos do medo. O pintor não o seguiu, dizendo: Vae só, que eu não tenho alegria nem lagrimas que esconder. Recorda-te sempre de mim: propiciei-te o idolo em cujas aras era desconhecido holocausto. Agora pódes acabar, que cumpristes a tua missão.
Então foi o pavor supremo. Com um pulo, batendo convulsamente os punhos no peito, recúa até onde três pinheiros, mortos e sem rama, lhe oferecem o refúgio hereditário. ¿Porque avançam assim para êle, sem cessar, numa inchada ameaça, aqueles rolos verdes, com a sua clina de espuma, e se atiram, se esmigalham, refervem, babujam rudemente a areia?
Então ergueu-se por instantes! Agitou convulsamente o pescoço, e pelo ar fora o som triste do chocalho espraiou-se lentamente, num adeus! adeus! de despedida
Simão Botelho ouvira os passos ligeiros dos seus homens, e, compellido pelo susto de Thereza, abrira a porta do quintal, sem saber ainda quem elles fossem. João da Cruz, com ar galhofeiro, já quando os perseguidores se viam, disse ao filho do corregedor, se estava ajustado o casamento, que não havia panno para mangas. Simão entendeu o perigo, apertou convulsamente a mão de Thereza, e retirou-se.
São as doces apaixonadas, as criminosas felizes da paixão illicita, os amantes que a mesma angustia entrelaça, e as velhas, que já perderam o que tinham de humano, e as creanças inconscientes, nascidas de pouco tempo e já marcadas pela garra adunca da Vida, tentando em vão prescrutar com os seus olhinhos cegos o limbo incolor onde os membros rachiticos se lhes agitam convulsamente.
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