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Conta-nos as tempestades de um espirito; mas essas tempestades não são os quaesquer episodios particulares de uma vida de homem: são a refracção das agonias moraes do nosso tempo, vividas, porem, na imaginação de um poeta. O primeiro periodo, de 1860-2, contém em embryão todos os successivos, da mesma fórma que as flores incluem em si a substancia dos fructos.

O que excede toda a piedade, que uns merecem os consocios de infortunio, é que ella o trahia com um Valentim da Costa Noronha, rapaz galante, valente, o unico por quem ella sentira alguma cousa que a indemnisava da repugnancia do habito. O cavalheiro de Oliveira conta-nos assim as miudezas d'aquelles amores, que levaram o velho marquez á cova: «Conheci Gamarra melhor que ninguem.

E todavia que balburdia, que capharnaum! Em todo o comprimento de um corredor gira impaciente um ambicioso que quer ser deputado, que se propõe em todas as legislaturas, e anda constantemente a ensaiar discursos. Um, que nos diz que é coronel, e d'ali a nada que é marechal, e um instante depois que é elle o proprio marechal Saldanha, conta-nos os seus feitos d'armas da vespera e do dia.

Fallo a verdade sem rebuço e mais direi ainda se el-rei me permitte a ousia de fallar. Sei que és ave de mau agouro; mas conta-nos tudo, conta-nos tudo! volve o monarcha em profundo estado de abatimento moral. Pois sempre vos direi, meu rei e senhor, que propinaram veneno a vosso filho o principe Dom João! Cahio o monarcha na poltrona como se padecera os effeitos fulminadores de um raio.

Quando o genio explue, conta-nos a natureza a sua historia. O genio supremo é o santo. O verbo do santo, eis a lingua clara do universo.

Depois de lhe ter ministrado todos os cuidados necessarios para as reanimar, como o seu principal mal era a fome, mandou-lhe dar um bom caldo, e acommodal-as a um dos cantos do lar, em que ardia uma grande fogueira. Agora, Rosinha, disse D. Thereza, ameigando-a, conta-nos, como a esta hora, e com este tempo vieste até aqui com esta boa mulher.

Estás muito bom! Está delicioso! Nunca o vi apurado a este ponto! Ó Carlos! Povero amico~! O rubor de despeito e de cólera tingiu as faces de Carlos. Repito. Que eu respeito. Julgo que me darão licença para poder fallar serio alguma vez. Ah! de certo. Mas, sempre que isso acontecer, eu não me hei de poder ter com riso. Tu a fallares serio! Então de facto estás apaixonado? Pois conta-nos isso.

Ha no sr. Pércheiro uma individualidade nobre e digna de respeito; o seu livro não é, como dissemos, um livro d'estylo, é um livro de factos; conta-nos o triste estado dos portuguezes no Pará, documenta e prova o que diz; o seu livro é uma lição para Portugal, devia ser um desengano para os illudidos que vêem no Brazil uma nova terra da promissão.

Mas não ha remedio senão fazer cara alegre e acceitar as coisas como ellas são. Pois vamos a isso! Conta-nos o sujeito duas lerias, fugitivamente, como se o tivesse de fazer por simples cumprimento. E, de repente, estendendo-nos a mão, parecendo ter dito tudo: Adeus! meu amigo. Estimei muito vel-o. Aqui está um exemplar de sujeito que gosta da companhia dos outros por algum tempo apenas.

Numa larga planicie arida e muito extensa, ao fundo, o sol cae, e ao esconder-se deixa um tom alaranjado, donde saem fortes e espalhados raios dum vermelho intenso. E D. Margarida conta-nos tudo isto timidamente. Porque ella é uma timida. Tem um grande respeito pela Arte e esse respeito cria-lhe uma indiscriptivel duvida sobre o seu poder executante d'obras de largo folego.

Palavra Do Dia

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