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Não te persuadas que a vida te seria aqui mais risonha, por muito tempo, com um marido de tua escolha. Este homem, d'aqui a tres mezes, has-de ama'-lo como se ama um amigo. O outro, d'aqui a tres mezes, ama'-lo-ias com o afflictivo amor da mulher que enfastia, que se cada vez mais aborrecida, e compara os ardores dos primeiros mezes de casada com a fria sequidão dos que traz o cansaço.

Bastantes em colxões de plumas fôfas revolvem entre hollanda, e sedas, e oiro, cuidados tristes, asperos remorsos. ¡Quantos até nas salas mais alegres, entre as luzes, e as muzicas, e as danças, mas em face de um sôffrego banqueiro, padecem mais que um reo chegando á fôrca Não ha mal sem peor; qualquer estado se se compara, é bom; com cara alegre suavisam-se os incommodos; um fardo n'um hombro impaciente é fardo e meio.

São immensos, são multiplices, tem o azul do ceo e a escuridão da treva, o suspiro e o bramido, a alegria e o desespero, as flores e as rochas, a vida e a morte. Por isso V. Hugo os compara ao oceano. Quem inventa é Davenant, é Jeronymo Vahia, é Chapelain, é o padre de Saint-Louis. Os genios são a verdade radiante; os mediocres são o artificio abstruso.

E exprobrava ao seu ingrato prometido essa evasiva hipócrita da «sua dignidade em briga com o seu amor»... e que tal amor por ela nunca êle sentira... por isso que o verdadeiro amor é um sentimento exclusivo, dominador absoluto, que com nenhum outro se compara, de nenhum pode aceitar limitações nem sofrer competências.

A explicação que o menino F. me deu prova-me que elle observa as cousas com attenção e compára umas com as outras, o que muito concorre para que se nos desenvolva a intelligencia; ou que, se alguem lhe tinha ensinado isto, se não esqueceu do que lhe haviam dito, o que tambem é muito para louvar . E. A mim ninguem me tinha ensinado a resposta.

Quando se compara a epocha de 1580 com a de 1385 é que se conhece quão largos passos tinha dado Portugal no caminho da corrupção durante o brilhante e glorioso seculo dos descobrimentos e conquistas: é n'essa comparação que está a prova de que o antigo caracter portuguez se pervertêra completamente não nas classes privilegiadas, mas no proprio povo; n'esses que nos apraz considerar unicamente como victimas das traições da nobreza. O povo não resistiu á invasão extrangeira, porque lhe faltava esforço, crença e patriotismo: isso tudo jazia no sepulchro da edade-media. As situações eram rigorosamente analogas. O poder de Castella no tempo de Philippe II tem servido de desculpa á geração apoucada que estendeu os pulsos ás algemas. Mas para saber se ella podia ou não resistir era necessario tental-o. Não o fez, salvo se se quizer chamar resistencia aos tumultos de um vulgacho desordenado, em duas ou tres povoações do reino e na capital. Tem-se exaggerado o poder de Philippe II, e imagina-se que entre as forças das monarchias castelhana e portugueza, na epocha do filho de Carlos V, havia uma superioridade a favor d'aquella muito maior que no tempo do rival do mestre d'Aviz, de D. João I de Castella; mas qual é o facto?

e naquellas admiraveis Redondilhas, em que paraphraseando o Psalmo 136, compara as suas calamidades ás que padecêrão os Israelitas no captiveiro de Babylonia: A pena deste desterro, Que eu mais desejo esculpida Em pedra ou em duro ferro etc.

Nenhum acceitava a corôa do martyrio como necessaria. Maria se recusasse formalmente, seria castigada com o convento. Quem não ha-de chamar paraizo terreal a um convento, se o compara com as infernaes torturas da vida intima em união indissoluvel? Gonçalo, desobedecendo a seu pae, que punição podia temer?

Mas no tratado que o Senado propõe ha uma phrase que fere o nosso sentimento nacional, quando me compara a Rómulo, que foi chefe de ladrões e que teve habilidade para dar á sua quadrilha a cohesão de um Estado entre as Cidades italicas.

Sob a agua clara Vê-se o fundo do mar, de areia fina... Impeccavel figura peregrina, A distancia sem fim que nos sepára! Seixinhos da mais alva porcelana, Conchinhas tenuemente côr de rosa, Na fria transparencia luminosa Repousam, fundos, sob a agua plana. E a vista sonda, reconstrue, compára. Tantos naufragios, perdições, destróços! Ó fulgida visão, linda mentira!

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