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Atualizado: 1 de junho de 2025


Reparava que esta coisa das mercearias abertas com gente dentro a aviar-se, e creadas de pantufas d'ourêlo co'a garrafa do petroleo e um senhor de côco que comprou phosphoros de cêra, tudo lhe era preciso na alma e não sabia porquê mas sentia-o. E hoje, se não fôsse a estreia das botas de cano alto, teria ficado na cama com certeza.

Pois dorme. ¿O quê? ¡dormir! ¡co'a bruxa ás barbas! se eu fôsse algum bêbado. Esta noite nem pregar olho, nem largar das unhas dois penedos; e ao está reforço.

Sobre as aras de um templo mentido, Num altar pelos homens creado, Vais queimar quanto ha puro e sagrado, Por um falso julgar da razão! Sem pensar no teu crer insensato Que não póde jámais ser extincto, Este amor tão profundo que eu sinto E tu sentes co'a mesma paixão! ..................................

sua doce Musa o acompanha Nos soidosos versos qu'escrevia, E nos lamentos com que o campo banha. Dest'arte me figura a phantasia A vida com que morro, desterrado Do bem qu'em outro tempo possuia. Aqui contemplo o gôsto ja passado, Que nunca passará por a memoria De quem o traz na mente debuxado. Aqui vejo caduca e debil glória Desenganar meu êrro co'a mudança Que faz a fragil vida transitoria.

Que nos deixa duvidozos Quaes forças maiores são, Se os encantos da harmonia, Ou se a viveza da acção; Que em mim, que sou homem duro, E rebelde ás Leis primeiras; Que não chóro nos mais homens As desgraças verdadeiras; Que, insensivel, vi no Circo Burlesco Neto arrastado Deixar co'a rôta cabeça O terreno ensanguentado;

Huma admiravel herva se conhece, Que vai ao sol seguindo de hora em hora, Logo que elle do Euphrates se fóra, E quando está mais alto, então florece. Mas quando ao Oceano o carro dece, Toda a sua belleza perde Flora, Porque ella se emmurchece e se descora: Tanto co'a luz ausente se entristece!

sabereis do Reverendo Kinsey que eu não tenho invenção; que nada pinto co'a verdadeira côr da Natureza; que os versos meus são bons, mas que aborrecem; o que não tira que um poéta eu seja digno de ser notado entre os que vivem. Ora, quanto á invenção d'este poema, bem vedes que a não ha, ou se a ha que é d'outrem. E quanto ás descripcões, fiz o possivel para não metter mais que as do meu sogro.

Alvaro dizer muitas vezes que o patife do padre Inxelmo inté uma vez escreveu uma carta muito bem escrevida, co'a letra da sr.^a D. Helena, a dizer ó pae d'ella que estava em Coimbra com um sujeito com quem se queria casar, e no fim de contas vae-se a vêr e estava mas era agachada em casa do Perneta! Julio de Montarroyo deu um salto na cadeira.

Por sobre os terraços adormecidos da musulmana Alexandria soltei a voz dolorida, voltado para as estrellas; e roçando os dedos pelo peito do jaquetão onde deviam estar os bordões da viola, fazendo os meus ais bem chorosos suspirei o fado mais sentido da saudade portugueza: Co'a minh'alma aqui te ficas, Eu parto com os meus ais, E tudo me diz, Maricas, Que não te verei nunca mais.

Mostrando os claros dentes, que esmaltavão Seus beiços, que de nácar se formavão; E co'a força do riso as faces bellas Duas covas fazião como estrellas. As mãos por engraçadas, e pequenas Parecião formosas açucenas. Mil vezes quiz beijar-lhas; porém ella, Que o damno prevenia na cautéla, Escondendo-as, de mim mais se affastava, Que até nisto ser casta bem mostrava.

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