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Atualizado: 20 de novembro de 2025
fosse ella homem e veria se a não fasia já assignar um requerimento ao juiz!... mas iria ella mesmo a um advogado! Não, que eu fui muito amiga de tua mãe, isto é, considerou ella era um pouco mais velha do que eu. se eu tivesse pae, D. Clementina. mas não tens, acabou-se, d'ahi não vem agora o remedio!... Descansa que eu ámanhã lá vou a tua casa; boa! eu te direi o que tens a fazer!...
E até estás mais magra, menina, crédo! parece que não vives muito feliz. As felicidades, D. Clementina, são boas para quem as merece a Deus. Oh, filha! desabafa, tu bem sabes que isto aqui é um poço e apontava para o coração as amigas não se fizeram para outro fim!
e digo, sim senhor; se Vossa senhoria cá tivesse estado, veria como as cousas tem corrido!... Agora nem a D. Clementina por cá pisa, boa... tem medo que lhe peçam alguma cousa; pois se Deus quizer, emquanto eu tiver dous braços, não se ha-de occupar aquella sastrona!... Joaquina interveiu n'um tom reprehensivo.
Uma saraivada de insultos se trocava entre os dous; o Alberto sahia de casa para só voltar altas horas da noite, ella estancava-se em chorar, desgostosa por não ter um coração amigo, onde podesse entornar aquellas lagrimas que escaldavam o seu. Foi n'uma situação d'estas que a D. Clementina a veio encontrar, n'uma visita á tarde,
Nós as mulheres só nos revoltamos, quando mais não podemos soffrer; se a visse ha pouco, como eu a vi, está mirrada a pobre da rapariga; não tem feito senão chorar! Me commove o seu estado, creia, D. Clementina! Podera não, só se o commendador não tivesse coração!... E ás vezes parece não o ter disse n'uma queixa d'amor não correspondido. Oh, minha senhora.
Abraçaram-se, uns beijos lacrimosos, que se visitariam a miudo: Mas as visitas da D. Clementina rarearam; quando lhe perguntavam por Ermelinda, disfarçava mal o seu ciume outomniço, uns desabafos contra a ingratidão, que a via agora poucas vezes , realmente sahira-lhe uma rôlha.
Só por brincadeira, diziam outros, porque, comquanto a cara da rapariga não fosse de todo feia, o corpo não chegava para casar. Ora a verdade era que D. Clementina estava sempre á janella com o seu rosto rosado e o seu penteado Stuart expostos á brisa do mar. Mas trepava-se a uma cadeira muito alta para que o seu collo ficasse, como n'uma pessoa de estatura regular, á altura do peitoril.
Só a D. Clementina adivinhava talvez, no seu ciume de solteirona, o que se passava na alma do commendador. Ah, mas era bem feito, não estava ella ali que se morria por elle... e agora, que felicidade... ficaria só no campo... Ermelinda era d'outro. A ceremonia terminou finalmente. Todos tratavam de a abraçar, cumprimentando, com uma chuva de felicitações.
O espirito do commendador nunca se sentira tão agitado, como desde aquella revelação da D. Clementina; por um lado, no seu coração uma chamma d'amor relampejava, inflammando na sua labareda todas aquellas recordações semi-extinctas que o tinham feito pensar em Ermelinda, como um ideal que se não attinge,
A D. Clementina do Rosario, abafando um ciume outomniço, disse para Adelaide: Só faltava mais esta! Não, a minha casa não torna ella n'uma occasião assim.
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