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Atualizado: 20 de novembro de 2025
Uma manhã muito fresca dizia appetecia um passeio pelo campo elle então que precisava tomar seus banhos em Vizella. e quem o impedia, ella talvez para lá fosse tambem aquelle anno mas tinha seus negocios, que não havia outro motivo, não... na idade d'elle... quarenta e cinco, D. Clementina, já cá estatavam quarenta e cinco que era isso! e ninguem o dizia, tão bem conservado. Sorria-se.
E quando a Ermelinda sahiu, a D. Clementina sentou-se a uma escrivaninha, fez um pequeno bilhete n'uma calligraphia miuda e redondinha, e chamando a Pulcheria: Toma, vae levar isto ao hotel, ao Snr. commendador. Ao Snr. commendador! Sim, então, fica-te ahi pasmada se te parece!
Conduzida em braços a doente, entramos na estação, e o telegraphista, vendo-nos chegar, chamou para dentro: Clementina! ó Clementina! N'isto appareceu-nos uma creatura que não teria mais de quatro palmos de altura, vestida muito garridamente com uma saia côr de pombo e um corpete azul; sobre o corpete, cabeção de rendas brancas com fita preta e broche de oiro.
No assumpto «mãos», peço licença para citar a primeira... das provincias do Norte pelo menos, a da Clementina Rialva lembrou um individuo, a quem a conversa arrancou a uma quasi modorra. Apoiado! entoaram muitas vozes. A proposito da Clementina Rialva exclamou uma chronica viva de boatos do dia sabem que o Chico da Lousã, sempre a tira por justiça? Devéras?!
obrigado e o descer d'uma vidraça que cahia chronometricamente no caixilho, para só se erguer no dia immediato. ainda era aproveitavel esta D. Clementina, mas uma mulher que elle aborrecia, lhe causava nojo... e então não era para comparar com a outra... e ahi estava elle a pensar n'ella, se encommodava com aquillo.
E porque não vinha mais vezes? dizia a D. Clementina, entre suspirosa e affogueada. seus negocios, seus negocios, mas não as esquecia, tudo que precisassem d'elle, era só dizer; não era homem de palavras, mas nas occasiões alli estava prompto. Ermelinda confirmava que lhe era muito grata, se não fôra elle e a D. Clementina, quem sabe, talvez já não existisse.
o mundo, ora não faltava mais nada; estar uma victima ali debaixo do jugo do carrasco e ainda por cima havia de fallar! que lhe importava a ella! Com elle escusava tentar a felicidade, era remar contra a maré. sabia isso, mas tão só, que vergonha!... e depois que posição a sua! Nem solteira, nem casada!... Uma cousa assim! Mas a D. Clementina tinha a coragem da reacção, communicava-lhe energia
A D. Clementina continuou: Pois outro dia teve o descaro de entrar com ella em casa, de lhe dar de jantar, de faser com que Ermelinda servisse a tal grande senhora. Oh, é de mais, é de mais rompeu o commendador pondo-se em pé... Já vê que a pobre martyr não póde continuar a viver com aquelle verdugo.
Veiu para o quarto, releu de novo; a D. Clementina dizia-lhe: «Peço-lhe o obsequio de me vir fallar immediatamente; trata-se de arrancar a pobre Ermelinda a um martyrio cruel.» Mas que martyrio será este, ein?...
Obrigado a explicar a causa do crime, deu-a com toda a lealdade sem articular o nome de Thereza Clementina de Albuquerque. Quando o advogado da accusação proferiu aquelle nome, Simão Botelho ergueu-se de golpe, e exclamou: Que vem aqui fazer o nome de uma senhora a este antro de infamia e sangue?
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