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Atualizado: 3 de junho de 2025


E o lyrio da justiça; a grande flôr sagrada, Nem sempre mostra, em vós, aberta e desdobrada, As petalas de luz! Eu quando porem lanço as vistas ao futuro E vejo dia a dia a despontar mais puro O grande sol da idéa, em rubidos clarões, Recordo-me que sois a productiva leiva Aonde circula uma opulenta seiva, De grandes creações!

Aqui, nem isso; , a todo o momento em face de uma mulher que constantemente o magoava com uma crueldade que a seccura do seu coração ignorava, todos os caminhos estavam vedados, o carcere era perfeito, o soffrimento sem esperança de remissão que não viésse d'aquella mesma que era a causa da sua dôr. Vinham, por instantes, alentos de energia e , clarões que varriam estas sombras.

Ida de Castilho, com os seus bellos olhos pretos que pareciam estrellas, era a gracilidade da mulher franzina a sorrir por entre clarões de intelligencia vivacissima. Eugenio, o filho mais novo de Castilho, era, em razão da sua idade, o que tinha menos auctoridade literaria na familia, mas nascera poeta ali, n'aquella familia de escolhidos, como se nasce escocez na Escocia.

Quando for aos clarões da alvorada O perfume das plantas mais brando, Quando as aves voarem em bando, E cantarem ditosas no val; Quando as aguas correrem mais vivas, Pelo verde declivio do monte, Quando as rosas erguerem a fronte Animadas de um sopro vital... Que saudade! ai que funda saudade Has de ter d'esse tempo encantado, Em que bella e feliz a meu lado Viste as pompas da terra e dos ceos!

Morria ao longe o dia, enterrando-se o sol, que o allumiára, por detrás dos morros da Penha, posto raiassem ainda os derradeiros clarões, que vagão indefinida e indecifravelmente depois ainda que o rei dos astros desapparece, demorando-se elles por algum tempo no horizonte, que do lado opposto se escurecia e minguava com as sombras da noite proxima.

Toda a explendida poesia Do ceo, da terra, e das flores, Quando mil cansões de amores Improvisa o rouxinol, Alegrando o mez de maio Desde os clarões do arreból Até que em doce desmaio Nas aguas se occulte o sol, Terá, sim, tem mais frescura, Mais vida e mais esplendor, Mas não tem tanta ternura, Nem respira tanto amor!

Um dia, o alferes promovido a capitão no exercito francez, foi mandado servir ás ordens de La Borde na batalha do Vimieiro, em que a estrella dos valorosos portuguezes lampejou uns clarões que davam a lembrar o cyclo heroico de que nem sequer, para tudo se perder, nos resta agora uma briosa saudade. D. Antonia estanceava então na Alhandra esperando que seu marido a mandasse recolher a Lisboa.

Na tolda do paquete Carlos passeiava desde a tarde contrariado com o acaso que o collocára em frente da encosta sobre a qual se estende a Alfama. O sol poente illuminava com uns clarões alaranjados a cantaria cinzenta da egreja de Santa Engracia, triste como um monumento tumular, enorme, mysterioso.

Aos primeiros clarões da aurora tudo se dissipou; apagou-se a pouco e pouco a luz vermelha, ao passo que se ia aclarando mais o horisonte, e que as ondas se iam branqueando com o tenue fulgor do alvorecer.

Depois d'ella, descambou o sol por traz de nuvens rôxas, orladas de fimbrias de ouro e prata, que, por largo tempo, atirárão lindos reflexos sobre as campinas, até se confundirem com os pallidos clarões da lua, a qual illuminou, com baça luz, os negros penhascos, portaes d'aquella entrada colossal, com que defrontavamos.

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