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Atualizado: 3 de junho de 2025
Visto que nada se perde, que é que se sustenta no infinito com essa enxurrada de lagrimas? Deus? Por muito tempo escutei o ruido de vozes, de exasperos, de gritos de creaturas. Vinham da guerra, do Hospital, da miseria humana. E d'esse mar espesinhado nasciam clarões, as nebulosas d'onde surgem mundos. Esse eterno rio de gritos, a correr desde que o homem existe, vae desaguar no infinito.
Ia emfim dar a abundancia, o conforto que louva Confucio, á família Ti-Chin-Fú, e essa familia some-se, evapora-se como um fumo, e outras familias Ti-Chin-Fú surgem, aqui e além, vagamente, ao sul, a oeste, como clarões enganadores... E havia d'ir a Cantão, a Ka-ó-li, expôr a outra orelha a tijolos brutaes, fugir ainda pelos descampados, agarrado ás crinas d'um potro? Jámais!
Por profundas que sejam as trevas em que achemos submerso o espirito humano nas épochas tristes da sua historia, sempre ha no meio d'essa immensa noite intelligencias que se alteiem como pharoes e liguem com os seus clarões, ás vezes bem tenues, a luz que foi com a luz que ha-de ser. Nas regiões do direito, os legisladores barbaros foram estes pharoes.
Primeiros clarões de um grande dia A Gran-Bretanha entrou por fim em campo. Sir Arthur Wellesley, cujo nome, conhecido então apenas pelas campanhas da India, em breve os revezes de Napoleão haviam de tornar famoso, avançava das praias do Figueira, pela estrada de Coimbra e de Pombal, com treze mil infantes, duzentos cavallos, e dezoito canhões.
E as labaredas cresciam, e o incendio lavrava, e aos gritos desvairados dos infelizes ajuntava-se o crepitar das madeiras o estalar das cantarias, a cascalhada dos espelhos, dos crystaes e dos charões, que o fogo devorava. A densa nuvem de pó que escurecia tudo, illuminava-se com os clarões vermelhos que rebentavam por toda a parte, porque Lisboa inteira derrocada era um brazeiro.
Á roda da casa, no friso caiado, tinham disposto a loiça branca e na chaminé um grande tronco de asinho ardia, rodeado de piorno, fazendo passar clarões vermelhos na bateria de cobre, disposta, como um tropheu, do outro lado da casa.
«E durou até que os primeiros e tenues clarões da madrugada entrassem timidamente pela janella do quarto. «Com o primeiro raio da aurora, vi apparecer no quarto um anjo de brancas azas, com a face luminosa banhada em pranto. «Veiu e ajoelhou aos pés do seu terrivel irmão.
N'aquella immensa e tenebrosa cerração era preciso um raio de luz, ainda que fosse sinistro como os clarões sulphureos dos mysticos paineis que representam o inferno. E verdadeiramente infernaes foram os horrores d'esse dia.
Mas accendeu o charuto, passou á varanda, para respirar a doce noite de festa, que andava tão cheia de clarões e rumores em seu louvor. E ao abrir a porta envidraçada quasi recuou, com outro espanto. A Torre illuminára! Das suas fundas frestas, atravez das negras rexas de ferro, sahia um clarão; e muito alta, sobre as velhas ameias, refulgia uma serena corôa de lumes!
Corria o anno de graça de 1632 quando se achou Manuel de Moraes lançado no meio da povoação do Recife, dominado então pelos Hollandezes. Sob os mais infaustos auspicios se lhe abria o mundo livre, a que elle aspirára imprudentemente. Raiava-lhe a aurora da vida anuviada por clarões sinistros de amarguras e dôres physicas.
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