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Atualizado: 20 de julho de 2025
Ahi vae a formosa e eloquente carta: «Porto, 24 de dezembro. Minha Senhora Agradeço-lhe muito os seus artigos no Jornal do Commercio, e creia V. que o não faço só por civilidade, ainda que não é cousa que se deva desdenhar par le temps qui court. Não lhe direi que me agradaram os seus artigos, porque isso é o menos; dir-lhe-hei que me commoveram.
Não encontro memoria d'este martyrio no livro do snr. D. Antonio da Costa. Attribuo a omissão á delicadeza do martyr. Ha tormentos tão sujos que o relatal-os em gemidos é indecencia consignada no Compendio de civilidade do snr. João Felix.
Augusto córou, mas respondeu com firmeza: Nem uma nem outra coisa; é um genero muito mais modesto do que qualquer dos dois. Simplesmente um preceito de civilidade. Henrique ia responder irritado, mas conteve-se e tornou com dobrada ironia:
Não se fazem mister directorios de civilidade a sujeitos, que herdam com a fidalguia a indole de avoengos palacianos, feitos nas côrtes, e affeitos a sentarem-se na ourella dos thronos.
Entre outras cousas era preciso que esta menina fosse duas vezes por dia buscar, a uma meia legua grande de sua casa, um grande cantaro cheio de agua. Um dia, que a infeliz creança estava n'esta fonte, chegou-se a ella uma pobre mulher, e lhe pediu que a deixasse beber. Pois não! minha senhora, disse esta bella menina; e dizendo estas palavras, tomou agua no melhor sitio da fonte, e lh'a apresentou, sustendo o seu cantaro, para que ella podesse beber mais facilmente. A boa mulher, tendo bebido, lhe disse: A menina é tão bonita, tão boa, é tão bem creiada, que não posso deixar de lhe fazer um dom. (Era uma Fada, que tinha tomado figura de uma pobre aldeã, para ver até onde iria a boa educação d'esta menina.) Eu dou-lhe por dom, continuou a fada, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma flor e uma pedra preciosa. Quando esta boa menina chegou a casa, a mãe ralhou-lhe por haver tardado tanto tempo. Perdoe-me, minha mãe, por ter tardado. E dizendo estas palavras, deitou pela bôca duas rosas, duas perolas, e tres bons diamantes. Que é isto? disse a mãe, admirada. Quem te deu isto, minha filha? (Era a primeira vez que a tratava por sua filha.) A pobre menina contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido, não sem deitar pela bôca uma infinidade de diamantes. Realmente, disse a mãe, vou mandar lá tua irmã. Vem cá, Mariquinhas, vem ver o que sáe da bôca de tua irmã quando ella falla; queres tu ter o mesmo dom? Vae buscar agua á fonte, e quando uma pobre mulher te pedir de beber, dá-lh'a com muita civilidade. Pois não! respondeu a mal-creada; eu ir á fonte! Quero que lá vás, disse a mãe, e já. Maria foi, mas resmungando. Pegou no mais bonito jarro de prata que havia na casa, e chegou á fonte. Viu logo sair da floresta uma dama magnificamente vestida, que lhe pediu agua para beber. Era a mesma Fada que tinha apparecido a sua irmã, mas que tinha tomado a figura e os vestidos de uma princeza, para ver até onde iria a má creação d'esta rapariga. Porventura eu vim cá para lhe dar de beber? disse a mal-creada orgulhosa. Era o que me faltava trazer eu um jarro de prata para dar de beber á senhora: ora beba na fonte, se quizer. Sois bem pouco politica! replicou a Fada, sem se encolerisar. Pois bem, já que é tão mal-creada dou-lhe por dom, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma serpente e um sapo. Voltou a casa, e sua mãe gritou: Minha filha! minha filha! então que ha? Nada, minha mãe! respondeu ella, deitando pela bôca duas serpentes e um sapo. Oh céos! exclamou a mãe; que vejo!
O que deve ser banido das escolas infantís é o syllabario, a taboada, o cathecismo, a grammatica, o compendio de chorographia e o de civilidade.
N'este comenos, chegou o abbade, e a criança no collo da ama, e o pai com a madrinha, e o sacristão e as testemunhas, vindo todos da casa do meu compadre, onde inadvertidamente esperavam que eu fosse. Finda a ceremonia, o abbade offereceu-me a sua casa por mera civilidade. Meu compadre acudiu logo, dizendo que nos esperava o almoço.
Teem ás vezes graça, mas sempre fina, de luva branca, propria de cavalheiro culto, com uso de sala, dentro do campo da civilidade e nos limites da carta. Ha no vocabulario innumeras palavras, aliás perfeitamente boas e honradas, que elles morreriam mil vezes antes que ousassem escrevel-as.
Quem se esquiva a ser elogiado? Muita gente, sr. Vaz Mendes, ainda que não seja senão por egoismo. O elogio frivolo e banal, inscripto no codigo da civilidade, é uma ironia pungente para o que tem a consciencia do seu merito. Ha o louvor que anima e a adulação que fere. O incenso nem sempre é agradavel; está muitas vezes pendente da mão que balança o thuribulo, e comtudo sempre é incenso.
¡Quem sabe o que em trinta, quarenta ou cincoenta annos, se não crearia por ali, onde tão pouco em tantos seculos se adiantára! ¡Que novos e prosperrimas culturas pelos valles e cabeços escalvados! ¡que fabricas, talvez, servidas por aquelles rios, por emquanto ociosos! ¡que augmento nos haveres, na população, na civilidade, na convivencia! ¡que festas novas entre estes montanhezes! ¡Quantas á imitação d'aquell'outras da Suissa em honra da velhice, da virtude e dos serviços prestados á communidade pelos corações bons, pelos espiritos eleitos!
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