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Atualizado: 8 de junho de 2025


De maneira que o sexo fragil das chimeras sois vós, creancinhas de toda a vida, que brincaes aos trinta annos com a mulher como aos seis brincaveis com os cavallinhos de pau, e os fradinhos de sabugo! Olha, Carlos, eu não sou ingrata... Vou-me despedir de ti, mas hei-de conversar comtigo ainda.

Depois, memorava os dias de amor, desabrochado o seio em plena florescencia, com os seus desejos balbuciados em phrases todas alma e enleio, dulcissima linguagem, que era ainda a das chimeras pueris, mal desvanecidas no trajecto da infancia á adolescencia.

Suppondo em vida os povos numerosos, Unindo-se em espirito e verdade, Viverem ante Deus e a Humanidade, Como irmãos, solidarios, venturosos; E encontro, em torno ás candidas chimeras, Crueis dissilusões por toda a parte: Em guerra os homens, a virtude e a arte Sem o fogo sagrado d'outras eras...

Do homem rude, primitivo, inhabil, rodeiado de perigos para o corpo e de chimeras para o espirito, esmagado pela força brutal da natureza, sem comprehensão do destino que o esperava e da missão a que vinha, até ao homem dos nossos dias, ao rei, ao victorioso, ao vencedor, ao que tem dominado todas as tyrannias que o dominavam, que differença enorme vae, minha querida amiga!

Chiméras, illusões condemnam-me implacaveis... Judas, vae reunir-te áquelles miseraveis, Que vagueiam, sem rumo, e que andam foragidos, Erguendo para os ceus o olhar e os gemidos... Depois quando vier o derradeiro instante, Desamparado, , febril, agonisante, Revolvendo no as tuas mãos afflictas, Em vez de maldições, tem palavras bemditas, Para quem desprezou teu pobre coração, Deixando-o succumbir como se fosse um cão!

E, continuando, leu: «Sonhos de anjo, alumiados pela imagem lucida da filha da minha alma! volvei, volvei, orvalhai a flôr requeimada, dai uma lufada de primavera ao meu coração regelado pelos frios d'esta infinda noite... Oh minhas donosissimas chimeras!...» E agora entendeste? voltou o regedor eu estou como a Felicia d'Abrantes, peor que d'antes. Isto se não é latim, é o diabo por elle!

Maria Thereza, com effeito, quasi não era senhora de si, para antepôr ás suas meditações, porventura chimeras muito queridas, o cuidado de transigir um tanto ao menos, com as hypocrisias da côrte, para se não tornar intratavel.

Eu então perguntei-lhe, baixo e brando: Em que mundos de luz é que caminhas?... Que torre está tua alma architetando?... Ella travando as suas mãos das minhas, Me disse, ingenua, então: Estou scismando No que dirão, no ar, as andorinhas?! Que vezes viajando no Passado,! Nas horas das torturas das Chimeras Meu bem! scismo nas limpidas espheras, Junto do verde mar lento e chorado!

Depois vinha o desfazer das chimeras, e eu, a trasbordar de enthusiasmo, dizia de mim para mim: «Ao menos, se um dia alcançar o que desejo, verei para sempre minha pobre mãe feliz, ao de mim, e Therezinha será o meu anjo custodio!

E João, agora ainda mais excitado: E chamas illusões! e vens chamar chiméras Ao que é verdade núa e positiva?! Agora Que a todos cumpre ter mais força do que outr'ora; No actual momento em que até eu vacílo, Presentindo que não poderá ser tranquillo O futuro do Mestre e de nós todos, mudas Em odio declarado essa frieza, Judas?! Que mal te fez, que affronta, elle, que é tão bondoso?

Palavra Do Dia

arreiaõ

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