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Atualizado: 8 de maio de 2025
A alma vae-me, em delirio, pelos plainos celestes... desfolhando-te psalmos, seguindo entre o bando das chimeras... Apoz o devaneio, pousa entre arminhos... na paz do teu peito. Se me repudias!... oh! então... não mais te fixarei amorosamente; não mais, oh! brilhantissimo astro, eu procurarei vêr-te; não mais fitarei teu rosto, que encantos mil encerra.
Mas quem nasceu, Tendo as ondas por berço, e a cupula do ceu Por vasto cortinado; aquelle que na infancia Aprendeu a olhar com summa repugnancia Para tudo o que seja immundo, vil, terrestre, Muito melhor que tu ha de entender o Mestre. Não podem comprehendel-o os rudes corações Selvagens como o teu! Chiméras, illusões...
Esta linguagem, de resto, convem ás idéas, aos sentimentos, ás aventuras que elle atribue aos seus typos principaes; tudo o que é humano e real fica absolutamente de fóra d'essas transcendentes creações: fallando como poetas, comportam-se naturalmente como chimeras.
Vinha rompendo abril: como já disse, Sereno estava o ceo, doce a bafagem, E a rosa, a favorita, a bella noiva, Por quem o rouxinol desde a alvorada Solta a voz em prodigios de harmonia, Corando abria o pudibundo seio Aos doces carmes do adorado amante. Passado pouco tempo esta cabeça Começára a enredar-se em mil chimeras. De repente uma voz sonora e fresca Chegara ao meu ouvido.
E o meu espirito, desatado do poste vil chamado corpo, pairou nas alturas do céo, voejou de mundo para mundo, librou-se na paragem luminosa das chimeras, e desceu por fim sobre a imagem de D. Vicencia. Eram dez horas da noite.
O reportar-se tambem não é ser feliz; é, no maximo das vezes, um martyrio consecutivo de triumphos obscuros; porém, martyrio sempre! E, depois, Affonso entrava futuro dentro, phantasiando mudanças, chimeras, paradoxos, que o volvessem a uma felicidade, que elle bem nem mal sabia definir, ou estremar do que vulgarmente se diz que ella é.
Sim, nestes climas lucidos do Sul, Tão propenso ás visões sentimentaes E ás chimeras quem não terá jámais Tido a cruel melancholia azul? Sim, quantas vezes n'uma tarde bella, Á dorida eloquencia d'um castello, D'um muro, não pensei nos Ceus, n'aquella Que eu podia partir como um cabello!
N'um caracter logico e frio como o de Rytmel, aquelle estado de espirito era de certo o symptoma de uma grave perturbação do coração. Fallava ás vezes em Carmen, sempre com saudade. Gostava de conversar das cousas de religião e das legendas do ceu. Fallava na Trapa, no socego immortal dos claustros, e nas chimeras da vida. Eu extranhava-o.
N'uns a poesia nasce com as primeiras illusões da mocidade, os primeiros amores, as suaves chimeras; n'outros, quando as desillusões começam a enevoar a alma, as tristezas a pairar na mente, o coração a seccar-se, a ser fugitivas as horas alegres, continuos e uniformes os dias funebres, e o sopro da traição envenena os amantes, é que a poesia ergue os primeiros vôos, triste e amargorosa, como as aves da tempestade.
Nem a grandeza das emprezas o assustava, nem as distancias o impediam de acudir a um tempo, do extremo norte, quasi ao extremo sul no paiz. A estes dotes militares reunia outros não menos valiosos, na precaria situação em que se apossára do reino. Era secco, astuto, friamente ambicioso, sem chimeras, nem illusões. Era um espirito agudo e pratico, e isso fazia boa parte da sua força.
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