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Atualizado: 2 de outubro de 2025


E assi concordaram, que fosse dado mais certa contia de dinheiro aho dicto Ifante D. Affonso, e que nunqua mais lhe podesse pedir, nem ElRei dar, e que pera segurança de todo se pozessem de cada parte dous Castellos, dos quaaes ho Ifante polla sua poz ho Castello de Gaya, e ho Castello da Feira, e ElRei ho Castello de Celorico da Beira, e ho de Faria.

Accommodou-se um pouco por eu lhe prometter ir pessoalmente fallar-lhe a Celorico, e terminou por sentar-se, outra vez, na cama aparando com uma navalha de barba a callosidade de um enorme joanete do esquerdo.

E o homem de Celorico, sombrio e tetrico como avejão nocturno, roçou a espadua pela padieira da porta, que se abriu. Era da côr do jacintho o amiculo que lhe envolvia em largas dobras a haste melindrosa. E a viração da noite, voluptuosa e meiga, beijou-lhe a face como se quizesse disputar á da manhã o prazer de beijar mais frescas rosas.

O doudo baixou as armas contundentes, os braços iteriçados que vibravam o ar como duas mangueiras de malho. Correu para ella, como a pedir-lhe soccorro, ouviu-lhe as reprehensões com o tremor do medo, e cahiu prostrado da lucta sobre uma cadeira, apegando-se á saia da baroneza. Aqui está o viver da deploravel senhora, no espaço de um mez, em Celorico de Basto.

Acompanhou-a o marido e deixou-a com a certeza de a trazer comsigo passados dias. São decorridas dois annos. A baroneza de Celorico ainda não sahiu do convento. O barão soffre resignado a certeza de que sua mulher não sahirá jámais.

Foi, pois, este cavalheiro, respeitavel em todos os sentidos, que me contou o essencial da historia do barão de Celorico, accrescentando que tinha visto duas vezes de relance, n'uma grade d'um mosteiro do Minho, proximo ao seu solar, a figura celestial da baroneza, e a sympathica e ainda juvenil physionomia de D. Angelica.

Ora, que fiquem com Deus os mestres que tão vistosos de zarandalhas nos embelecam; e, pelo caminho direito, mas escabroso da verdade, vamos entrar na ultima jornada d'esta historia. O barão de Celorico parecia uma creança atemorisada ao de Ludovina.

N'um dos proximos dias, sahimos de Celorico, e viemos pernoitar a Baião, onde eramos esperados por um extraordinario successo. Quando chegamos, disse-nos o preto que a menina estava doente, berregando muito. Appareceu-nos D. Mafalda, e disse-me ao ouvido duas palavras, que eu communiquei ao meu amigo.

Neste tempo depois del-Rei D. Sancho ser em Castella, porque o Castello de Celorico da Beira, que tinha Dom Fernão Rodrigues Pacheco, e o de Coimbra, que tinha Dom Martim de Freitas, ficaram sómente por El-Rei, como atrás dice, o Conde depois de sua partida lhes mandou dizer, e rogar que lhos quizessem entregar, como os outros tinham feito em todo o Regno, prometendo-lhe por esso além de fazerem o que deviam mercê, e bom galardão.

Fernão Rodrigues Pacheco, governando Celorico, e sendo sitiado por D. Affonso Conde de Bolonha levanta o sitio por cauza de um celebre estratagema de que uzou, pag. 42. Honorio III expede uma Bulla a Sancho II de Portugal, em que lhe adverte queira emendar os absurdos que se cometem no seu Reino, e o excomunga se não obedecer, sendo executor destas censuras o Arcebispo de Braga, pag. 22.

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