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O contheudo do aranzel tremendo era o disparate lastimoso de uma cabeça febril, apavorada de visões sangrentas, que o forçavam a estropiar a syntaxe de um modo lastimavel, e a desbancar o methodo do imaginoso Castilho no invento da orthographia. No dia seguinte, ás onze horas da manhã, chegou o barão á sua quinta de Celorico, onde, creio que se disse, viveram frades n'outro tempo.

A gentil menina encontrou um honrado protector, cuja fortuna, sendo immensa, vale menos que a briosa reputação que tem. Os esposos vão passar a LUA DE MEL á sua quinta de Celorico de Basto, para onde partiram hontem de manhã acompanhados dos numerosos amigos dos ditosos consortes. Diz-se que o sr. Dias vae mandar construir um palacete no Porto, onde tenciona fixar a sua residencia.

O senhor, quando estivemos em Celorico, divertia-se nas sociedades, e no Porto parece que folgava de que o vissem com sua mulher em toda a parte... «Estou velho para andar a perder as noites. Esta minha inflammação de entranhas não me deixa. A saude está em primeiro logar. Tem razão; mas n'este mundo se vive bem, sacrificando-se a gente uma á outra.

Celorico.

Maria, esperançada na commiseração do pae e na protecção dos seus santos advogados, queria que eu e ella fossemos ajoelhar aos pés d'elle. Por mais que m'o dissesse em tom de anjo quando revela os decretos do céo, não pude sequer imaginar possivel o perdão do soberbo fidalgo. Saimos para Celorico, a quatro leguas de distancia.

Ás dez horas e meia, tinha entrado para a casa numero 12, da rua * um vulto sinistramente rebuçado: era o barão de Celorico de Basto. A casa tinha uma janella tosca de madeira, que se abriu cousa de meio palmo, depois que o encapotado entrou. De vez em quando, um raio da luz, caíndo sobre a fresta das duas portadas, resvalava no nariz do barão, dando-lhe o colorido de uma cidra avelada.

Pois sim, tia Margarida! não digo menos d'isso. Mas a rainha D. Mecia não era do mesmo parecer, e pagou bem as pieguices de D. Sancho!... de dois fidalgos se conta que se mostraram fieis ao desgraçado rei. Um foi o alcaide de Celorico, que até dizem que fez uma partida com graça.

Conto os factos, e deixo as luas ao arbitrio do leitor. Fez-se o casamento, e effectivamente partiram os conjuges para Celorico de Basto. D. Angelica tambem foi. Melchior Pimenta ficou para comprar terreno, e contractar o architecto e alveneis que deviam fazer o palacete, a toda a pressa. Os cavalheiros de Basto receberam cartão do casamento.

Se o meu amor a póde consolar, não diga o seu segredo a ninguem; não diga porque eu não sei qual dos dois descreditos é mais afflictivo para mim... D. Angelica resvalou dos braços da filha, querendo ajoelhar-se-lhe aos pés. Ludovina ajoelhou com ella, e n'este momento abriu-se a porta. Era o barão de Celorico. Ouvi tudo exclamou elle Perdôa-me, Ludovina, pelas cinco chagas de Christo.

Convicta pela experiencia dos seus annos productivos, D. Mafalda entrou em averiguações, e soube de seu primo que Hermenigilda ia brevemente casar-se com um illustre cavalheiro de Celorico de Basto. Contou-lhe o comêço, e o progresso das relações, excepto o que elle, ainda que quizesse, não poderia contar em estylo oriental.

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