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Atualizado: 9 de novembro de 2025


Na claridade cinzenta de um grande vale, reboavam as vozes dos animais carnívoros. Nos intervalos de silêncio, um rio cantava a vida dos fluidos, a eufonia das ondas. Os amieiros e os álamos respondiam em murmúrios, em harmonias intermitentes. A estrela Vénus engastava-se no Levante.

Mesmo porque o empresario attribue, com bastantes probabilidades de acerto, a esta preocupação do publico perante os pés phenomenaes do baixo a frieza desdenhosa com que nas primeiras noites se escutou o canto tão vivamente sentido, tão profundo e tão genial da Galetti. Pois bem, meus senhores, não pensem mais n'isso. Querem saber como elle cantava nos pequenos palcos?...

Ás vezes ela cantava a «Nau Catrinêta»: vai a Nau Catrinêta Por sobre as ágoas do mar... E outras vezes, numa melodia muito saudosa e tão medieval, Era a «Bela Infanta»... Relembro, e a pobre velha voz ergue-se dentro de mim E lembra-me que pouco me lembrei dela depois, e ela amava-me tanto! Como fui ingrato para ela e afinal que fiz eu da vida?

E ella cantava: O coração e os olhos São dois amantes leaes, Quando o coração tem pena, Logo os olhos dão signaes.

O côro cantava, entretanto, um Gloria de tristissima toada. D'alli, foi ao meio do côro a professante, e ajoelhou sobre uma alcatifa entre quatro candelabros; ajoelharam todos, e entoaram uma ladainha, acompanhada a orgão, e instrumental.

Se ella representava com tanto ardor e enthusiasmo, se cantava o inegualavel dueto d'amor com tanta paixão pessoal, deixando n'elle, por assim dizer, a sua alma, não era um tenor qualquer que ella escongurava, que ella adorava com aquelle abandono e aquellas lagrimas, mas o homem que amava, o homem que não via, mas que estava sempre presente á sua imaginação, o homem que primeiro lhe revelára as alegrias celestes que podem gosar duas almas irmãs.

Arthur cantava enternecido, o olhar vago; mas nos intervallos, durante o acompanhamento, sorria em redor e na sua boca cheia de sombra viam-se os restos de dentes pôdres.

Emfim viu-os sair e respirou, como se livre de um peso, que lhe comprimisse o peito. Adeus, Carlos, muchas venturas! dizia um. Faço votos pela tua felicidade secundava outro. Adeus, adeus. Um cantava: Ai quem me dera em Sevilha, Onde a travêssa hespanhola Sob a elegante mantilha As negras tranças enrola. E a alegre companhia abandonou tumultuariamente o quarto.

Jorrando na larga piscina de marmore, a agua cantava branda melopéa, que fazia pensar nas yaras. Frascos de vinagres caros aromatizavam de essencias o ar humido.

Oh! minha en... can... tadora castellã! Oh! minha querida menina! Quanta coisa me não veiu recordar do passado!... E eu, então, vivia esperançado em outro porvir. N'esse tempo cantava eu com a viscondessa... uns duêtos... essa mesma romança... e agora... ah! Sei muito bem o que me espera!

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