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Atualizado: 9 de novembro de 2025
Logo que as viu patentes, comprou o libretto da opera; porque nunca pôde tambem resignar-se a ouvir cantar, sem entender o que se cantava; subiu para o camarote e, á escassa luz que havia ainda na sala, pôz-se a ler.
Na fonte está Leonor Lavando a talha, e chorando, Ás amigas perguntando: Vistes lá o meu amor? Voltas. Pôsto o pensamento nelle, Porque a tudo o Amor a obriga, Cantava, mas a cantiga Erão suspiros por elle. Nisto estava Leonor O seu desejo enganando, Ás amigas perguntando: Vistes lá o meu amor?
Não sei; que tambem fui nisso enganado. He tão triste este meu presente estado, Que o passado por ledo estou julgando. Fizerão-me cantar manhosamente Contentamentos não, mas confianças: Cantava, mas ja era ao som dos ferros. De quem me queixarei, se tudo mente? Porém que culpas ponho ás esperanças, Onde a fortuna injusta he mais qu'os erros?
Mesmo a dormir cantava Thomé o que tinha ouvido tocar aos ciganos. Muito cedo, antes de acordar o pai, foi Thomé olhar pelo vidro, sem esperar por Joanninha, que só passado algum tempo é que foi ter com elle. O que viram era ainda o verde prado do bosque, mas já não havia festa. Era de manhã, a fogueira estava apagada, e os ciganos corriam para todos os lados muito afflictos e desvairados.
Ao fundo da eira, rente aos castanheiros escuros, um rancho de mulheres cantava alegremente, em coro. Acabara de ensacar-se o último grão da farta colheita do Tomé da Eira. Colheita rica, sim senhor! vinham dizer-lhe os vizinhos. A primeira da aldeia! Qual? isso sim! vão vocês ver a tulha. Muita palha, é que vocês hão-de dizer, muita palha e pouco grão...
Para alêm, na vereda, um bando de corvos grasnava. As éguas fartas dormitavam, com o focinho pendido. E a fonte cantava, lavando o morto.
Doçuras da minha vida, Quando eu cantava os reis! Viola d'Antonio Pinto, Onde estás, que inda cá sinto O gemer dos teus bordoens! Minhas chinelas côr d'ovo, E meu par de sócos novo, Tão rico d'inspiraçoens! Lá vai tudo! E minha alma Erma, esteril, sinto aqui.... Como o lyrio enruga o calix A fronte calva pendi! Poeta da lyra amarga, Vérgo ao peso desta carga De descrença e maldição!
Encontram-se n'estes dois estabelecimentos larvas das mesmas, cylindricas e sem pernas. O olho armado póde observal-as a mudarem-se em nymphas, que não são exactamente umas de quem cantava Garret: As nymphas invoquei do Tejo ameno Que em mim creassem novo engenho ardente, Etc. Cam. Nem as outras de quem dizia o épico: Caem as nymphas, lançam das secretas Entranhas ardentissimos suspiros... Lus.
N'essa mesma noite cantava a Malibran o papel de Desdemona no theatro dos Buffos. O theatro trasbordava de espectadores; a receita do espectaculo subiu ao algarismo de 18,000 francos. Não obstante ser immensa a multidão, a cantora pareceu enxergal-o e distinguil-o com um sorriso, d'estes sorrisos que as mulheres de theatro espalham como bilhetes de beneficio... Isto acabou de enlouquecel-o.
O monologo do desconsolado conjuge e a leitura de Ermelinda foram interrompidos por uma voz potente, que cantava na rua. O dinheiro paga tudo, Não se fica a dever nada; Toma, toma o limão verde, Ó da fresca limonada.
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