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Atualizado: 6 de junho de 2025
Vacillaram na escolha, e o duque de Torres Novas, floreando a enxada, demarcou, por cortar hesitações, a área da ermida. O paço d'Azeitão! O que hoje são paredes ruinosas e negras era n'aquelle tempo um palacio que, segundo o phrasear de Frei Luiz de Souza, podia competir com os melhores de Hespanha. Casas, jardins, pomares, bosques e pinhaes magnificos!
De resto a sala, com o seu tecto de carvalho lavrado, tinha o severo apparato d'outras éras e através da janella lá estavam, como nos versos da Morte d'Arthur, as ruinas do Castello de Tintagil, negro e triste junto do mar de Cornwall. A Côrte mostrava tanto apetite como á volta de uma batida aos lobos nos bosques, que avisinham o Usk. Até as fadas devoravam.
Na terceira carta dizia Jorge ao seu amigo que talvez não fosse a Coimbra, porque a saude lhe minguava com a vontade, e a perspectiva da morte era a visão mais risonha que o visitava ao cahir da folhagem dos seus bosques, onde elle passava os dias com um anjo de nove annos, a sua irmã Angela. D. Antonia não entendia o filho. Via-o triste; mas triste o vira sempre desde criança.
Colombo embarca-se em uma, coberto com um manto encarnado, de espada em punho e sustentando no outro braço o estandarte real de Castella e Aragão. Os dous irmãos Pinzons descem para as outras duas. Rema-se para terra. Os habitantes curiosos fogem para os bosques. Colombo salta: ajoelha-se, rende Graças a Deus, beija o chão e derrama lagrimas de alegria!
Na gravissima enfermidade do Senhor Manoel Maria de Barbosa du Bocage. Elmano! Elmano! Os que te ouvírão rindo, Penhas, e Montes, que teu Metro alçava, Clamar faz hoje a Dôr, que em pranto os lava, E, mais que todos, o Permesso, e Pindo. Bosques, Paizagens, que teu verso lindo Em dobro enriquecêo, teu mal aggrava: Chorão-te Graças, Nynfas, que elle honrava, O niveo rosto com as mãos cobrindo.
Calma na apparencia sentia-se devorada pelo frenesi do amôr. Passeando no seu jardim, sentia-se tão dominada pela imagem e recordação do seu amante que a custo caminhava. Uma languidez indizivel a fatigava. Podia-se tomar por uma d'essas deusas antigas que atravessavam os bosques sagrados da Grecia e que desappareciam n'uma nuvem azul. Jámais visão tão bella podia inspirar um poeta.
Jorge, reconhecendo-o, chamou-o em alta voz. Mauricio parou surprendido. Quem me chama? Sou eu. Tu?! Jorge! Sim, pois quem havia de ser? Mauricio caminhou ao encontro do irmão. Transportas-me de surpreza em surpreza! uns dias a seguir da janella do teu quarto o caminhar das nuvens, outros a errar á meia noite por entre as sombras dos bosques! Em que havia de dar a arithmetica! Cheguei ha pouco.
Era precisamente esse movimento continuo o motor d'aquella claridade que permittia ver-se perfeitamente o leito do Oceano, com os seus bosques e os seus prados, e, por entre esta agglomeração de objectos diversos, a vida animada d'esse campo, ora accidentado, ora extendendo-se em planicie.
Como que a Sombra diz no seu silencio frio Á fonte de esquecida memorando, Lucilante de lagrimas a fio... Ah, pudesse eu viver pela espessura Dos bosques rumorosos, Ás horas em que a Sombra as coisas transfigura! Ser o Outomno, o crepusculo, a harmonia Das aves cuja voz é um halito de luz De poentes que morrem de saudosos! Vestir os troncos nus, Chorar melancholia...
Nas folhas viçosas Á abelha inraivada O corpo escondêo. Tocou-lhe Marilia, Na mão descuidada A fera mordêo. A penas lhe morde, Marilia gritando, C'o dedo fugio. Amor, que nos bosques Estava brincando, Aos ais acudio. Mal vio a rotura, E o sangue espargido, Que a Deoza mostrou; Rizonho beijando O dedo offendido, Assim lhe fallou.
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