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Pensa-se hoje que de todas as bôcas do Zambeze, uma, a do Inhamissengo, permitta a passagem de embarcações por cima da barra. Quando em 1879 pela primeira vez cheguei ao Zambeze, o porto de Inhamissengo, apesar de que ha seculos tinha sido considerado como podendo dar entrada aos mesmos navios que entram em Quelimane, apesar das viagens de Livingstone, dos trabalhos do sr.

Àquela hora havia pombas no silêncio irreal da praça. Discretamente, pus-me a olhar tambêm a fonte. Ao centro, o Neptuno de mármore é boçal; uma ronda de ninfas alongadas num bronze de patine quási azul; os cavalos marinhos saltam na água e os tritões que cercam tôda a taça tem a alegria de quem vive na água, uma beatitude cínica e animal, espirrando das máscaras de bronze por fossetas de riso, bocas ébrias, em verve muscular, em gestos vivos. Os dorsos luziam de água esparrinhada, e de estátua p'ra estátua voavam pombas fazendo em roda aquele adágio de asas que

Que ja diante os olhos me descrevem, Quando as bocas da Fama voadora Ao patrio e claro Tejo as novas levem, A profunda tristeza; qu'em hum'hora Tal posse tomará dos altos peitos, Que delles o discurso lance fóra. Alli de dor os corações sujeitos Hão de lançar de si toda a memoria D'exemplos claros, solidos respeitos.

«Os soldados proseguia Cecilia pedem com enthusiasmo ao general em chefe, que a batalha» e, acabando de ler isto, fez um gesto de aversão. Pois vão para ! respondia o snr. José Fortunato, como homem que conhecia a preceito os recursos de defeza da praça. «Em Sebastopol ha duas mil bôcas de fogo» lia ainda Cecilia.

«Dahi a um pouco, deixou-se sair d'um espesso arvoredo, que alem da ponte estava, um cavaleiro bem armado, a cavalo, e vindo direito para a ponte, ali houveram ambos justa, de que meu pae contava muitas cousas de grande esforço e valentia, que vos eu não contarei; porque, ainda que as mulheres folguem muito de ouvir cavalarias, não lhes está bem contarem-nas, nem élas parecem, nas suas bôcas, como nas dos homens que as fazem.

Imaginai que, subterrâneo e distante, vos corre sob os pés um regato, e donde em onde a terra se abre em bocas de verdura, falando o refrescante murmurio das águas profundas. Assim são os Poetas.

Não consinto que se diga, Que lavra a corrupção Nas entranhas dos mancebos. Eu conheço muitos gebos Corruptos de profissão Quem quizer venha ao Palheiro Desta nossa Assemblea, Ha-de vêr linguas farpadas Em bocas desdentadas Maculando a honra alheia. Ha-de vêr velhos devassos Como em lubrica orgia, vergados nas cernelhas, Memorando infamias velhas Com satanica alegria.

Chamei aos Pobres uma confissão religiosa. Não ha duvida. Os seus pobres, meu amigo, são bocas de visões, articulando a alma d'um vidente. Falam a sua lingua e contam-nos a sua historia. Não a historia, no minuto e na rua, do homem-sicrano, mas a historia, no espaço e no tempo, do homem infinito, que vem de Deus e para Deus caminha.

Olhe, SnrComadre, por hum cravo se perde huma ferradura, por huma ferradura hum cavallo, por hum cavallo hum cavalleiro, por hum cavalleiro huma praça, e por huma praça hum reino; isto lhe digo eu para ficar entendendo que o descuido de huma palavra póde pôr o meu sonho nas bocas do mundo, e alevantarem-se daqui muitas carrapatas, de que o Senhor me defenda! Fernandes.

Simão Botelho tornou-se odioso aos condiscipulos que, para se salvarem pela infamia, o delataram ao bispo-conde, reitor da universidade. Um dia proclamava o demagogo academico na praça de Sansão aos poucos ouvintes que lhe restaram fieis, uns por mêdo, outros por analogia de boças. O discurso ia no mais acrisolado da ideia regicida, quando uma escolta de verdeaes lhe aguou a escandecencia.

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