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Atualizado: 7 de junho de 2025


Cáe emfim; mas não quer a Providencia, que por aquellas feridas se esgote sangue tão generoso, e sirvam antes de bôcas, para affirmar esforço tão desusado. Tinha o principe resolvido não levantar o arraial, senão passados tres dias, ou aguardar a manhã para de novo accommetter o inimigo, por isso mandou accender fogueiras, e tocar trombetas e atabales.

Se venceram, como diz, para que precisam elles mais dinheiro? Sempre são mil e quinhentas bôcas a comer... Tomem á força o que precisarem, como fizémos no Roussillon. Tem razão, tem. Mas que isto se decida por uma vez. Acabe-se com a choldra, para que eu possa embarcar descansado. Ainda persiste em ir para Lisboa?

Lôas, hymnos encomiasticos, capazes, ainda que em prosa, de atemorisar as modestias menos esquivas, protestos hyperbolicos de veneração a todo o transe, tudo isso escutava friamente e sem nem sequer experimentar certa agradavel e voluptuosa titillação da alma se me admittem a phrase que em quasi todos os filhos de Eva, primeira e mal estreiada victima da lisonja produzem sempre os panegyricos do merecimento proprio, entoados por bôcas alheias.

Teve a virtude symptomatica dos fortes a colossal bondade. Ninguem abriu bocas mais fundas nas espadas dos seus adversarios; ninguem calcou a terra com sapatos mais fortes, mais intrepidos e mais bem ferrados, atraz dos tyrannos e dos cabritos, atraz das raposas e dos padres. Ninguem trepou com pulmões mais rijos ás altas cumiadas dos Appeninos e da liberdade.

Algumas bôas peças de bronze, montadas a barbete, deixam ver por sôbre o plano de tiro, deformado pêlo tempo, as suas bôcas verde-negras e oxidadas. A 200 metros ao Sul da fortaleza, as ruinas de uma igreja. Ao norte, uma reunião de pequenas cubatas, morada dos soldados.

E se tu o queres continuou allucinado, voltando-se para a imagem e se não podes ser adorada senão assim, é porque és falsa, falsa como a mão que ahi te pintou, falsa como as bôcas que te prégam os milagres. Vae-te! E no accesso de raiva, que cada vez mais crescia n'elle, fez voar o caixilho, as jarras e os castiçaes pelo ar, e tudo veio fazer-se pedaços no pavimento.

Dar-te-hei a alegria e a insaciedade, a embriaguez que exalta, o redomoinho dos desejos que estrangulam, as bocas avidas e perseguir-te com beijos e dentadas, toda a loucura incendiaria, a profanação de todos os cultos, o poder de corromper, os venenos subtis que matam lentamente e de longe, as misteriosas aguas e misteriosos pós, que fazem definhar, como flores que se fanam, as creaturas... Serás o senhor das almas e dos corpos.

Mas não castiga essas famintas bocas que a esperam, gritando e atribuladas, a pedir-lhe o alimento que não pode dar-lhes, pois lho recusam os calcinados campos adversos. Sofreu resignada o suplício, a fome, a sede, e a amarga invocação dos que um mau sestro confiou ao seu amparo.

E de feito, quando alli chegaram, viram-se em frente de uma impenetravel parede humana, de centenares de rostos que os fitavam furiosos, de braços que os ameaçavam, e de bôcas d'onde partiam gritos de «morte aos pedreiros livres, aos libertinos e aos herejesMagdalena recuou; Christina encostou-se-lhe ao hombro, quasi desmaiada.

Batem trindades... «Pae celeste!... Bemdito sejas, Pae celeste!...» Resa, fantasma, o cavador! Cavou cem montes... que é do trigo?! Gerou seis bocas... que é do trigo?! Oh, dor! oh, dor! Bateu a Fome ao seu postigo... Bateu a Morte ao seu postigo... Oh, dor! oh, dor! «Que a paz de Deos seja comigo! Que a paz de Deos seja comigo!...» Disse, expirando, o cavador! Junho 91.

Palavra Do Dia

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