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Fôra educada nas Selesias: sabia Geographia e todos os rios da China, sabia Historia e todos os reis de França; e chamava-me Theodorico-Coração-de-Leão, por eu ter ido á Palestina. Aos domingos agora eu jantava na Pampulha: D. Jesuina fazia um prato d'ovos queimados: e o seu olho vesgo pousava, com incessante agrado, na minha face potente e barbuda de Raposão.

A pessoa de Calisto Eloy de Silos e Benevides de Barbuda foi em liteira, e chegou a Lisboa ao decimo quinto dia de jornada, trabalhada de perigos, superiores á descripção de que somos capaz. De proposito, saltamos por cima dos pormenores da partida, para não descrever o quadro lastimoso do apartamento de Calisto e Theodora.

A barbuda comadre recolheu lentamente a vaza: Ja não mora... Abalou esta manhã, para outra terra, com outra porca!

Ás duas horas, pois, bateu Calisto á porta da visinha, e, como ella lhe fallasse, exprimiu elle a sensação imperativa, que o levou alli, por estes termos: Sr.^a D. Thomazia, ha por ahi alguma coisa que se coma? Não ha nada feito; mas eu vou fazer chá, sr. Barbuda, e o que v. ex.^a quizer. Olhe se me póde frigir uns ovos com presunto volveu elle. Pois vão ter d'aqui a pouco.

Abeirou-se de um grupo de sujeitos, que inculcavam gente grave, e perguntou por Calisto Eloy de Silos Benevides de Barbuda. Esta pergunta coincidiu com o caso de estarem aquelles individuos aventando hypotheses sobre a formosa solitaria, cujo ninho de folhas e flores apenas Calisto de Barbuda frequentava.

Sua tresavó enviuvou sem filhos e casou com um filho do capellão. D'este matrimonio nasceu seu avô Luiz de Almeida de Barbuda, que foi o primeiro conde do Reguengo. Reconciliemo-nos, sr. conde, em quanto ao sangue de coito damnado, se v. ex.^a quer emparelhar o filho do padre com a abbadessa de Vairão, tia da mulher de Nuno Alvares Pereira por Alvins.

O conde do Reguengo é o decimo sexto varão de Martim Annes de Barbuda? Sou eu mesmo. Calisto ergueu-se, montou os oculos, foi mui depausa e a passo mesurado á estante dos seus livros, e tirou um in-folio. Voltou a sentar-se, mandou sentar o conde, abriu o livro e disse: Esta é a chronica dos reis, escripta por Duarte Nunes de Leão, e mandada publicar por D. Rodrigo da Cunha, arcebispo de Lisboa.

Mas... retorquiu a opposição illustrada, o regimen municipal expirou em 1211, sr. presidente! V. ex.^a não ignora que ha hoje um codigo de leis communs de todo o territorio portuguez, e que desde Affonso II se estatuiram leis geraes. V. ex.^a de certo leu isto... Li, atalhou Calisto de Barbuda, mas reprovo! Pois seria util e racional que v. ex.^a approvasse. Util a quem? perguntou o presidente.

Ha dois annos te dizia eu que vestisses tua mulher senhorilmente. Respondias-me que os melhores enfeites de uma virtuosa são as virtudes. Agora, atura-a. Se ella ahi fôr vestida de virtudes, diz a essa gente que se não ria d'ella. E se tu tens de a vêr a testilhas com essa diva, que em quanto a mim não é casta? Então é que ellas são, primo Barbuda! Sobre arranhaduras, escandalo!

Era o grão caso que, nos tempos do mestre d'Aviz estava na côrte um Martim Annes de Barbuda, da casa de Agra de Freimas, o qual conjurára com o Mestre na façanha do assassino do conde Andeiro. Até aqui havia muito para que o honrado portuguez se desvanecesse de tal parente.

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