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Atualizado: 20 de junho de 2025


Armou-se uma verdadeira caçada; empenharam-se n'ella quantos visinhos e praticos de Villa do Conde e Azurara se puderam desencantar; ¡e o mysterio a cerrar-se cada vez mais! ¡e a curiosidade, o interesse, a recrescerem-me na mesma proporção!

Azurara acabou de escrever a sua Chronica em fevereiro de 1453, isto é, menos de quatro annos depois do deploravel acontecimento, quando ainda não estavam de todo apagadas as paixões politicas que lhe deram origem.

E é com taes escriptos que se pretende destruir as concordes asserções de Azurara e de Barros, o primeiro escriptor coevo do descobrimento da Madeira e ambos de uma seriedade e authoridade reconhecida pelos principaes escriptores modernos; e com relação ao primeiro dos quaes, o visconde de Santarem, por mais de uma vez, publico e honroso testemunho na introducção e notas da «Chronica da Descoberta e Conquista de Guiné».

Azurara, Barros, Damião de Goes e ainda outros mais dizem positivamente que Tristão e Teixeira se dirigiam á Guiné ou a passar o cabo Bojador, e que foi uma tormenta que os levou á ilha de Porto Santo; sem admittirem que taes navegantes fossem em busca de uma ilha, cuja noticia viera de um captivo de Marrocos, como teem escripto alguns auctores, que acreditam na lenda de Machico.

Apesar da estimação e respeito que merecera Fernão Lopes aos seus contemporaneos, parece que o seu immediato successor lhe levou n'isso conhecida vantagem, posto que muito inferior lhe fosse em merito. Azurara, tendo de escrever sobre cousas de Africa, passou áquellas partes, e fez larga demora para conhecer miudamente os logares e circumstancias das façanhas que tinha de narrar. Estando alli, recebeu a celebre carta de D. Affonso V, que anda impressa no principio da Chronica de D. Duarte de Menezes. Este documento prova quão bella era a alma d'aquelle monarcha, a quem podemos sem receio chamar o ultimo rei cavalheiro, e cuja honrada memoria teem pretendido escurecer aquelles que em seu filho encontram um grande homem. Vê-se nesta carta que D. Affonso entendia que uma penna vale bem um sceptro, e o engenho um throno. De irmão para irmão não houvera mais affavel e affectuosa linguagem, e mais generosas animações e mercês. Bem nos pêsa que não seja possivel, pela extensão d'esse documento, o lançal-o n'este logar; não para exemplo de reis, mas de quem mais do que elles carece de tão formosa lição, neste seculo que se diz allumiado, e em que ha homens que em nome da patria votam miseria e fome para

Ora, como não seja em um livro de especulação e de noticias contradictorias que se devam procurar elementos para decidir uma questão de facto, é bom que esta circumstancia não seja esquecida, tanto para que a lenda não ganhe com a nomeada do collector, como para que a chronica de Azurara não perca, por se julgar que ella fôra alli collocada a proposito de contradictoria.

Louva-se em Azurara, e de louvar talvez é, a sinceridade bravia, com que lança em rosto aos heroes, cujas façanhas escreve, os defeitos que tiveram, os erros e culpas em que cairam: n'isto se parece tambem, de certo modo, com Alfieri.

Posto, porém, que Azurara esteja em grau inferior a Fernão Lopes, não deixou de fazer com seus escriptos bom serviço

Foi Gomes Eannes filho de João Eannes de Zurara ou de Azurara, conego de Evora e de Coimbra. Entrou, sendo mancebo, na ordem de cavalleria de Christo, onde chegou a ter o grau de commendador de Alcains, a qual commenda possuia em 1454, e que depois trocou pelas do Pinheiro-grande e da Granja de Ulmeiro, que achamos serem suas pelos annos de 1459.

¡Chega uma carta! ¡lettra desconhecida!... Abre-se, reza assim: «Azurara, pelo correio de Villa do Conde, 27 de «Setembro de 1824. «Amar o mais perfeito é um dever: «Virtudes tantas devem ser amadas: «Se vos apparecesse uma Ecco, imitarieis vós o vosso Narciso? «A desconhecida «Maria da Expectação Silva e Carvalho

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