Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 8 de maio de 2025


Em Portugal não ha um cavalleiro. Na batalha de Alfarrobeira morreu o conde de Avranches, e a sua espada foi sepultada com elle. Quando os reis se assentavam em thronos de ferro; quando a lisonja os rodeiava de prestigios, e o terror estava assentado ás portas dos seus palacios, era bello e generoso affrontar-se o homem com a tyrannia e menoscabar as dores dos supplicios.

D. Catharina não teve pela memoria de D. Alvaro o respeito que era de esperar, visto que não podia encontrar outro marido, que excedesse em gloria o primeiro. Casou outra vez. Casou, depois da morte do conde de Avranches, com D. Martinho de Athayde, conde de Athouguia, seu primo co-irmão.

Nós, tomando em consideração os bons serviços, grande zelo, e bom amor que nosso fiel e bem amado Alvaro de Almada, cavalleiro de Portugal, nos tem feito e prestado e aos nossos muito nobres antepassados, o temos feito e creado ha pouco tempo conde de Avranches, e além d'isso temos concedido ao dito Alvaro uma pensão de 100 marcos por anno durante a sua vida.

Perdeu-se assim uma excellente occasião de vêr o conde de Avranches justar, em Portugal, com um cavalleiro estrangeiro dos mais afamados, porque Alvaro Vaz de Almada não teria certamente prescindido d'essa honra e gloria. Vamos agora caminhando rapidamente para Alfarrobeira. Depois de fallar ao rei, Alvaro Vaz correu ancioso a abraçar o infante D. Pedro, que estava em Coimbra, nas suas terras.

Não será acaso Alvaro de Almada, o Justador, um desdobramento da individualidade de Alvaro de Almada, o conde de Avranches, por errada repetição de algum códice, nobiliario principalmente?

Debalde correu então á côrte a defender o irmão o infante D. Henrique, que n'essa quadra residia em Sagres; debalde o conde de Avranches, D. Alvaro Vaz de Almada, o mais illustre cavalleiro da Peninsula, alma grande, generosa, leal e intrepida, reptou os accusadores do duque de Coimbra, nenhum dos quaes se atreveu a levantar o guante; debalde interveiu a propria rainha, procurando entre lagrimas e caricias reconciliar o marido com o pae.

Effectivamente o mataram, a elle, e ao seu fiel Achates, o nobre conde de Avranches, typo de lealdade cavalheiresca, sempre rara, e agora de todo ausente em côrtes italianisadas. Morto o seu principe, o conde prepara-se para morrer tambem, vingando-se: «Ó corpo! sinto que não podes mais; tu, minha alma, tardas!» E com furia, defendia-se e matava.

Isto passou-se depois da tomada de Ceuta, onde pelas chronicas sabemos que estivera João Vaz de Almada, e onde seu filho, Alvaro Vaz, fôra armado cavalleiro, por mão do infante D. Pedro , tendo ambos, o infante e Alvaro Vaz , aproximadamente a mesma idade. Não foi, como documentalmente provaremos, Henrique V que deu a Alvaro Vaz o condado de Avranches.

«Morto o conde de Avranches, foram-lhe logo os bens confiscados como de reo de alta traição: a casa da actual rua do Almada, sobre o Calhariz, campo então, e afastado, e mais uns terrenos em Caparica.

Oliveira Martins que nem se concebe que, estando em guerra os dous reinos, o mesmo homem fosse feito conde de Avranches pelo rei de França e cavalleiro da Jarreteira pelo rei de Inglaterra . Em 1447, o joven rei D. Affonso V pede a seu tio o infante D. Pedro que lhe entregue as redeas do governo, o que immediatamente consegue.

Palavra Do Dia

maçonica

Outros Procurando