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Atualizado: 22 de novembro de 2025


Grita em meu sangue a fúlgida epopeia, Céga-me a luz a arder de tantos sois, Sóbe do Mar da Gloria a maré cheia, O Sol aureóla as frontes dos herois! E entam em mim renasce o velho culto, O antigo amor, a vida vencedora... E em meus olhos ardentes passa o vulto Duma Patria a sorrir como uma aurora. Pulsa irrequieto, a arder, meu sangue novo.

As orlas do mar arraiavam-se da luz da aurora. A flôr da giesta, as margaritas do prado, e a candida florescencia da urze recebiam nas suas urnas o aljofar do céo. E a janella ainda aberta. Aclarou-se a manhã: eu não despregava os olhos anciosos da janella vasia, da escuridão interior da casa.

O seu abatimento, a sua fraqueza, a sua desesperança, apagavam-se, varridos pela aurora derradeira. Repellidos os homens, o batel desceu e poisou no mar. Depois veiu remando, pela pôpa da náu, para receber pela varanda os fidalgos, suas mulheres, e os frades: o commum dos infelizes tinha a bordo um tumulo feito.

Mas embora: o tempo gira. Um dia o botão, que aspira O ar da manhã... suspira E levanta o collo ao céo: vir raiando a aurora, Abre o seio á luz que adora, Correm-lhe as lagrimas, chora... Chora o tempo que perdeu!

Um, o infante, é a aurora do novo dia que começa a raiar para a humanidade do seculo XV, aurora resplendente de fulgurações prismaticas, de arreboes dourados, de rosicler cambiante.

Da comprida queixola desdentada esta sentida nenia lhe saía: Senhor! forte estopada! Sem poisar a caveira o mundo corro. Em toda a parte estou. A toda a hora prostro alguem a meus pés, e geme, e chora por minha culpa alguem! Nenhuma aurora, de luz nenhuma o jorro, as orbitas vazias me alumia!... Nunca uma esp'rança! nunca uma alegria!

Era aquelle um tempo em que todo homem olhava para o horisonte do dia novo, bem que a uns se figurassem de fogo destruidor as côres da aurora, e outros a saudassem como luz redemptora a alvorejar civilisação para o mais ignaro, escuro e abatido torrão da Europa.

Meu Deus! meu Deus! quando me lembro agora De o ver brincar, e avisto novamente Seu pequenino Vulto transcendente, Mas tão perfeito e vivo como outrora! Julgo que ele ainda vive; e que, fóra, Fala em voz alta e brinca alegremente, E volve os olhos verdes para a gente, Dois berços de embalar a luz da aurora!

Presinto que a Desgraça estende o negro manto E deixa a descoberto a sanguinaria tunica, Pairando sobre ti mais proxima que outr'ora Presinto que o teu rosto, onde sorri ventura, Em breve deixará de ser como é a aurora, Tornando-se, meu Deus! em grande noite escura! Mostra-te para mim bondoso e esmoler: Escuta-me, Senhor!

Diante d'esse genio assombroso que para o mundo se chama Georges Sand, eu não indago as fraquezas que macularam tristemente uma parte da vida intima da mulher que tinha por nome de familia Aurora Dudevant.

Palavra Do Dia

affirmativamente

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