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Atualizado: 25 de junho de 2025
Alminhas boas, que andão entre nós! Que do dinheiro são sempre hum cadoz.
Não andão muito que no erguido cume Se acharão, onde hum campo ſe eſmaltaua, De Eſmeraldas, Rubis, tais que preſume A vista, que diuino chão piſaua: Aqui hum globo vem no ar, que o lume Clariſsimo por elle penetraua, De modo que o ſeu centro eſta euidente, Como a ſua ſuperficia, claramente.
Segue-se hum largo, em frente delle jaz Longa fileira de baiucas vís: Cigarro acezo, fumo no nariz, He como a companhia alli se faz. A cidade por dentro he fraca rez, As moças põem mantilhas, e andão sós, Tem boa cara; mas não tem bons pés. Isto, coifas de prata, e de retroz, E a cada canto hum sórdido Marquez, Foi tudo quanto vi em Badajoz. Á Serenissima Princeza entrando no banho.
Porque não me farão deixar de amar-vos Receios de perder por vós a vida; Que por vós vezes mil a perderei. De frescas belvederes rodeadas Estão as puras águas desta fonte; Formosas Nymphas lhes estão defronte, A vencer e a matar acostumadas. Andão contra Cupido levantadas As suas graças, que não ha quem conte: D'outro valle esquecidas, d'outro monte, A vida passão neste socegadas.
Pela dicção tambem não, porque se o pensamento não he estranho, tambem esta o não póde ser, quando tão perfeitamente se lhe accommoda e ajusta, como aqui se observa; e muito mais quando as mesmas figuras e imagens de que o poeta aqui usa, andão na boca do povo de sorte, que nada he mais ordinario que ouvir dizer a um camponez que o ceo está toldado de negras nuvens etc., ou a um marinheiro ou pescador que o vento traz todo o mar em serras diante de si; que parece querer destruir a terra etc.
Eu vejo homens solteiros, sem emprego, Porém tendo de môças bom conchego; Parece que por magica he que passão; Pois sem que diligencia alguma fação Por grangear a vida, a tudo acodem; Não sei como nutrir os vicios podem! Eu trabalho, e não vivo satisfeito; E elles andão de corpo mui direito, Mil aproxes fazendo á bolsa alheia, Sem acharem tal vida indigna e feia.
Lagrimas e suspiros arrancados D'alma, todos se pagão com enganos: E oxalá forão muitos enganados! Andão com seu tormento tão ufanos, Que gastão na doçura d'hum cuidado Apos huma esperança muitos anos. E talha tão perdido namorado, Tão contente co'o pouco, que daria Por hum só volver d'olhos todo o gado.
Tambem algũs indios andaõ pintados portodo corpo, pello qual fazẽ hũs Riscos de muitas maneiras e poẽlhes huã çerta tinta e ficam sempre os mesmos Riscos escritos na carne: isto naõ traz se naõ quẽ tem feito alguã valentia.
Porque não lhe tendo sido possivel, pela miseria em que viveo, dar á luz as suas poesias sôltas, não as polio nem limou, nem deixou collecção dellas; e assim as mais se perdêrão, e as outras, espalhadas por mãos de muitos, se forão corrompendo nas copias, de sorte que inda as que menos damno soffrêrão, andão hoje nas impressões mui diversas do que erão, quando sahírão da penna de seu autor.
São huns em quanto pertendem, Depois são hydras crueis, Como a cobra, a pelle mudão, Minhas Filhas não caseis. Destes frangainhos novos, Ó Filhas, não vos fieis; Andão sempre dando ás azas, Minhas Filhas não caseis. Trazem-vos anneis das feiras De vintem, e de dez reis, Porque a mais chegar não podem, Minhas Filhas não caseis.
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