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Atualizado: 19 de junho de 2025
O sitio, a hora, a mudez confidente da noite tepida e sombria, tornavam propicias as palavras timidas, balbuciadas tremendo, com um languor communicativo. A este tempo a lua brilhava esplendida de encantos pela amplidão celeste. A donzella cada vez apparecia mais radiante de graça; o luar tornava-a mais bella, como em uma transfiguração repentina.
Ai! quem me dera poder-vos dizer que o senhor Antonio, á hora melancólica do crepusculo, fixava o ôlho lagrimoso na amplidão dos céos, espreitando o fulgor da estrellinha que o enamorava de lá!
Frei Agostinho lançou-se contra o solo aspero da ermida, e por longo tempo permaneceu em oração. Quando a vaga claridade do luar nascente principiava a cobrir d'uma fina gaze branca a amplidão do mar, Frei Agostinho desceu tranquillamente a montanha em demanda da lapa de Santa Margarida, o seu retiro dilecto das noites luminosas. Ah! a gruta de Santa Margarida!
Lucta, pedindo um ultimo clarão Aos soes que ruem pela immensidão, Arrastando uma aureola apagada... Em vão! Do abysmo a bocca escancarada Chama por ti na gélida amplidão... Sobe do poço eterno, em turbilhão, A treva primitiva conglobada... Tu morrerás tambem. Um ai supremo, Na noite universal que envolve o mundo, Ha-de ecchoar, e teu perfume extremo
E dizem os captivos: Que problemas Eternos, primitivos vos attrahem? Que luz fitaes no centro d'onde saem A flux, em jorro, as intuições supremas? Por que esperaes? n'essa amplidão sagrada Que soluções esplendidas se escondem? Porém os astros tristes só respondem: A noite, a escuridão, o abysmo, o nada! Assim a noite passa.
Ergueu-se ergueu-se!... na amplidão celeste Campeia a lua com sinistra luz; O vento geme no feral cypreste, O mocho pia na marmorea cruz. Ergueu-se, ergueu-se, com sombrio espanto, Olhou em roda... não achou ninguem... Por entre as campas, arrastando o manto, Com lentos passos caminhou além.
Atheu, a quem o mal fizera escravo, Teu futuro qual é? Quaes são teus sonhos? No dia da afflicção emmudeceste Ante o espectro do mal. E a quem alçáras O gemente clamor? Ao mar, que as ondas Não altera por ti? Ao ar, que some Pela sua amplidão as queixas tuas? Aos rochedos alpestres, que não sentem, Nem sentir podem teu gemido inutil?
Hontem, sentado n'um penhasco, e perto Das aguas, então quêdas, do oceano, Eu tambem o louvei, sem ser um justo: E meditei e a mente extasiada Deixei correr pela amplidão das ondas. Como abraço materno, era suave A aragem fresca do caír das trévas, Em quanto, involta em gloria, a clara lua Sumia em seu fulgor milhões d'estrellas.
Rolavamos na vertente d'uma serra, sobre penhascos que desabavam até largos socalcos cultivados de vinhedo. Em baixo, n'uma esplanada, branquejava uma casa nobre, de opulento repouso, com a capellinha muito caiada entre um laranjal maduro. Pelo rio, onde a agoa turva e tarda nem se quebrava contra as rochas, descia, com a vela cheia, um barco lento carregado de pipas. Para além, outros socalcos, d'um verde pallido de rezeda, com oliveiras apoucadas pela amplidão dos montes, subiam até outras penedias que se embebiam, todas brancas e assoalhadas, na fina abundancia do azul. Jacintho acariciava os pellos corredios do bigode: O Douro, hein?...
Pela amplidão dos céus meus cantos soem, E a lua prateada Pare no gyro seu, em quanto pulso Esta harpa, a Deus sagrada.
Palavra Do Dia
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