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Mas se Deus vos protegeu o campo e o vinhedo, se loirejam n'um os cabellos de Daphne, e no outro vergam os sarmentos com os pêsos côr da amethista, de azafamar para a colheita, de afinar a viola do descante, de phantasiar as alegrias da esfolhada, de escolher corpo gentil onde caia o abraço do milho-rei. Quem não conhece agora a aldeia, quando

Toda uma hora deslizamos lentamente entre trigais e vinhedo; e ainda o sol batia nas vidraças, quente e poeirento, quando chegamos

Quando acordarem tem os anjos á espera d'ellas... Ha-de acordar tudo nos ceos doirados... Ha-de haver banquetes, ha-de haver noivados... Põe a mesa a Virgem para os pobresinhos... Ai, que lindos fructos!... ai, que ricos vinhos!... Vinhos d'um vinhedo, fructos d'um pomar, Que no ceo os anjos regam com luar... Ordenhando ovelhas andam serafins, Cantarinhos d'oiro, leite de jasmins.

Começavam de animar-se os longes da paisagem, e a retina acusava as diferenças mais salientes dos campos e herdades, pedaços esbranquiçados de restolhos, tons pardos de olivais, terras plantadas de vinhedo, e pinheirais cerrados galgando desfiladeiros e investindo com o céu no alto dos montados. Pelas ladeiras dalém, caminhos e atalhos corriam em torcicolos até ao areal da margem.

E por fim, ondulando ricamente até ás collinas macias, os campos de milho, e de centeio, o vinhedo baixo, os olivaes, os relvados, o linho sobre os regatos, o matto florido para os gados... S. Francisco de Assis e S. Bruno abominariam este retiro de frades e fugiriam d'elle, escandalisados, como de um peccado vivo. A casa dentro offerece o mesmo bom conchego temporal.

Rolavamos na vertente d'uma serra, sobre penhascos que desabavam até largos socalcos cultivados de vinhedo. Em baixo, n'uma esplanada, branquejava uma casa nobre, de opulento repouso, com a capellinha muito caiada entre um laranjal maduro. Pelo rio, onde a agoa turva e tarda nem se quebrava contra as rochas, descia, com a vela cheia, um barco lento carregado de pipas. Para além, outros socalcos, d'um verde pallido de rezeda, com oliveiras apoucadas pela amplidão dos montes, subiam até outras penedias que se embebiam, todas brancas e assoalhadas, na fina abundancia do azul. Jacintho acariciava os pellos corredios do bigode: O Douro, hein?...

O meu amigo Jacintho nasceu n'um palacio, com cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de vinhedo, de cortiça e d'olival. No Alemtejo, pela Extremadura, atravez das duas Beiras, densas sebes ondulando por collina e valle, muros altos de boa pedra, ribeiras, estradas, delimitavam os campos d'esta velha familia agricola que entulhava grão e plantava cepa em tempos d'el-rei D. Diniz.

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