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Atualizado: 19 de junho de 2025


E trouxeram-lhe o gladio. O papa ficou mudo, N'um assombro d'espectro. De subito exclamou: «Ainda não é tudo; Tragam-me agora um sceptroTrouxeram-lh'o. E depois d'um silencio profundo Rugiu como um leão: «Tragam-me agora o mundo!» E pozeram-lhe o mundo Na palma da sua mão. E sopesando o globo e arrancando o montante Enorme da bainha, Bradou pela amplidão: «Sou Jupiter-tonante!

Como podia eu triste, Ah! inspirar-te amor, Um dia que me viste, Se é que me viste... flôr! Via-te arfar o seio... Córar... mudar de côr, E embora, ah! não, não creio, Tu não me tens amor! E o sonho foi-se e a visão desappareceu. Como se chamava aquella mulher? Vão saber como se chama a estrella cadente que rasga a amplidão do espaço e desapparece n'ella? E foi uma estrella cadente, aquella.

Pouco faltava ; e em vinte annos mais, não haveria, na rotunda superficie do globo, um canto de terra incognita, nem um palmo por explorar na vasta amplidão dos mares. «Debaixo das bravas ondas, por saber os segredos da terra e os mysterios e enganos do oceano», os portuguezes, com uma curiosidade heroica, tomaram em suas mãos o futuro da Europa, e do mundo.

Emquanto em torno d'ella, Ao norte, ao leste, ao sul, Refulge tanta estrella Pela amplidão do azul, Tu vêl-a solitaria, Em paz cruzando o céo, Como urna funeraria D'um mundo que morreu!. Ali não ha vida!... Ali não ha calor!... N'aquella luz, vertida Em lagrimas de dôr, Ha tristeza e lucto, E confrange-se e doe O coração, se escuto Mulher, porque isso foi!...

A espaços da profunda e tragica nudez D'uma choupana irrompe um grito de viuvez, Um clamor de orfandade... E o sino chora então Lagrimas sepulcraes de bronze na amplidão. A colera de Deus, cujo olhar encendeia, Correu como uma loba hidrophoba na aldeia. Não ha lume no lar, nem ha pão nos armarios.

E ardam astros d'oiro, ou ardam castanheiros, No Infinito imenso ou n'um tugurio assim, Fica a mesma cinza d'esses dois braseiros, Atomos errantes, sonhos vãos, argueiros Na inconsciencia calma da amplidão sem fim!...

Quem vai na campa alliviar o luto Se a vista alonga á amplidão aerea? Quem a copia de Deus rebaixa a bruto, E a mais que bruto a immortal, etherea, Celeste pomba, que em seu vôo a vida Em factos deixa ás almas esculpida? Não me embala inda Homero nos seus braços E me pinta nas mãos a natureza?

Hontem, sentado n'um penhasco, e perto Das aguas, então quêdas, do oceano, Eu tambem o louvei sem ser um justo: E meditei, e a mente extasiada Deixei correr pela amplidão das ondas. Como abraço materno era suave A aragem fresca do cahir das trévas, Emquanto, involta em gloria, a clara lua Sumia em seu fulgor milhões d'estrellas.

Nesse momento fervorosa supplica Do intimo d´alma murmuraste a Deus, Que amor, que encanto nos teus olhos humidos, Quando os cravastes na amplidão dos ceos! Depois sentada nos degraus de marmore Sombra encantada, celestial visão, Que meigas fallas proferiste tremula, Que mil protestos me juraste então!

Respirava dilatada na profunda solidão da serra da Arrabida a alma de Frei Agostinho da Cruz depois que o duque d'Aveiro lhe fizera mercê da ermida, que ainda hoje se conserva em memoria do seu primeiro morador. Pequena era a habitação do ermita, em verdade, mas a alma do poeta tinha maior espaço na amplidão da montanha coroada pelo firmamento e defrontada pelo oceano.

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