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Atualizado: 5 de julho de 2025
Que tal lhe pareceu? exclama Pavel Alexandrovitch, á gargalhada. Maria Alexandrovna perde de todo a paciencia. Eu não o entendo, na verdade, não posso comprehender de que é que se ri! começa ella com animação. Rir de um ancião respeitavel, de um parente! Rebentar a rir a cada palavra que elle solta da bôcca! Abusar d'aquella bondade evangelica! Tenho até vergonha de o ouvir, Pavel Alexandrovitch!
Encoste-se ao meu braço! grita Maria Alexandrovna. Um encanto! um encanto! Agora sim, agora começo a viver! Ficou a sós a Zina. Sentia uma oppressão, um desprezo para comsigo mesmo. Com as faces a escaldar, as mãos contraídas, os dentes enclavinhados. Inérte, e a vergonha a arrazar-lhe os olhos de lagrimas...
A voz de Maria Alexandrovna assumiu o auge da meiguice, é compungida a sua expressão phisionomica. Senta-se Mozgliakov. Esteve escutando á porta, diz ella com uns modos de exprobação e de indulgencia, ao mesmo tempo. Escutei, sim! E por que não? Nem que eu fôra um asno!... Se quer ao menos fiquei sabendo o que andava a maquinar contra mim, responde Mozgliakov, haurindo valôr da propria colera.
Não houve em Mordassov pessoa que a não visse. E então! onde pára ella actualmente? Toda a gente ouviu falar nella, mas quem foi que a viu? Eu, da minha parte, ainda não encontrei uma só pessoa que a tenha visto com seus proprios olhos. Alluda alguem á tal epistola na presença de Maria Alexandrovna e aposto desde já que ella não perceberá sequer esse alguem.
Maria Alexandrovna ri ás gargalhadas e bate palmas; Pavel Alexandrovitch faz côro: acha immensa graça ao tio. A Nastassia Petrovna ri tambem; e a propria Zina dá um ar de riso. Mas que graça, principe! que alegria! exclama Maria Alexandrovna. Que preciosa faculdade de observar ridiculos... E desappareceu o senhor da sociedade!
Pois já se vê, que acceita um papel! Tanto mais que nada ha mais facil do que induzil-o a desempenhar seja que papel fôr, accrescenta significativamente Natalia Dmitrievna. Anna Nikolaievna não tinha enganado Maria Alexandrovna. Vão chegando de instante para instante senhoras.
Zina? exclama Maria Alexandrovna. Que captivante narrador! Escute, Pavel, uma pergunta: explique-me bem o seu parentesco com o principe. O senhor trata-o de tio. Por Deus! Maria Alexandrovna, se eu sou o proprio a não saber, como é que sou seu parente. Estou em dizer, até, que talvez seja preciso para ahi um cento de gravêtos para sermos do mesmo ramo.
Como se havia de atabafar caso tão escandaloso? Pois bem, procurem, nem vestigios, prova, que é della? Maria Alexandrovna nem sequer se digna tomar conhecimento de calumnia tão soez, e comtudo, Deus sabe o trabalho que lhe custou conservar intacta a honra da filha unica! Que a Zina não tenha ainda casado, isso percebe-se, de mais, até: onde iria ella por aqui encontrar noivo? A Zina só pode casar com um principe reinante! Já alguem viu mais peregrina formosura?
E por largo espaço, n'aquelle campo branco de neve, foi perfilando aquelle seu vulto negro, lento e majestoso, o carro melancólico. D'ali a oito dias, Maria Alexandrovna, com a filha e Aphanassi Matveich, transferiu-se para Moscou. A aldeia e a casa foram postas em leilão. E assim perdeu para sempre Mordassov uma senhora, o mais comme il faut possivel!
E só agora é que me lembro... mas... mas... Oh! minha linda menina!... O principe nem foi senhor de concluir. Maria Alexandrovna sentiu haver chegado o momento psicologico.
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