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Atualizado: 5 de novembro de 2025


Pegam a dirigir parabens á Zina, atrapalhada, e atiram-se, até, ao Aphanassi Matveich. Maria Alexandrovna estende os braços com enfase, e á viva força, quasi, agarra-se á filha aos abraços a ella. Tão sómente o principe, todo elle a rebulir, a considerar esta scena, de olhos espantados. E d'ahi, agrada-lhe aquillo.

Um ... nho... deliciôso... repete o principe com meigo sorriso; mas é segredo o tal sônho. Como assim, principe? Nem sequer se pode contar? observa Maria Alexandrovna. Um grande segredo! repete o principe. Recrudesce a curiosidade. Mas, então, deve de ser interessante, interessantissimo, exclamam de todos os lados.

Quanto acaba de ler o amavel leitor foi escrito, ha cinco mêses, unicamente por admiração. Devo convir em que nutro uma tal ou qual sympathia por Maria Alexandrovna.

Estoirou a noticia tal qual o raio. O casamento com o principe antolhava-se tão vantajoso a toda a gente, tão brilhante, que a face extranha d'aquelle negocio a todos escapou. Dava-se ainda uma circumstancia: A Zina era tão odiada ou mais ainda que a propria Maria Alexandrovna; e por quê? Ninguem o sabia.

Não faltou quem se estivesse enfeitando para ir a casa de Maria Alexandrovna. Carteavam-se as senhoras, visitavam-se, mandavam as creadas e os maridos colher informações. O que maior espectação causava era a circunstancia de se ter ido o principe hospedar em casa de Maria Alexandrovna, e não em qualquer outra parte.

Borbotavam-lhe nos olhos as lagrimas. Fulge-lhe porém no semblante uma expressão de decisão, assim que põe os olhos na mãe. Engole as lagrimas e refega-lhe os labios um risinho sarcastico. Mamã, diz ella, antecipando-se a Maria Alexandrovna, desperdiçou thesouros de eloquencia em minha honra, de mais, até, visto que me não conseguiu cegar a vista, e eu não ser nenhuma creança.

Não ponho em duvida, visto que se empenha n'este negocio, o facto da mamã ter urdido o seu plano. Transmita-m'o, seja franca uma vez na sua vida, eis as minhas condições. Maria Alexandrovna ficou tão embatucada, que emudeceu sem bulir com um dedo, com os olhos espipados.

Tudo isso é muito bonito, mas é um chorrilho de futilidades sem pés nem cabeça, e que não vem nada a proposito! disse, com sequidão, dirigindo-se ao Mozgliakov. Então por quê, minha querida Maria Alexandrovna? Por que é que diz que são futilidades fóra de proposito? O senhor está em minha casa, e o principe é meu hospede. Não consinto que ninguem se esqueça do respeito que se deve á minha casa!

E depois, a dormir, sonharia talvez que estava apaixonado e que tinha formulado o seu pedido de casamento. Maria Alexandrovna fica atordoada com semelhante insolencia.

Maria Alexandrovna parece estar contentissima pelo facto de o principe não se ter ido hospedar para casa da elegante Anna Nikolaievna; e comtudo, a Anna Nikolaievna tem pretensões a ser parente do principe.

Palavra Do Dia

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