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Atualizado: 5 de novembro de 2025
Qual teria sido o ponto de partida? Ninguem o sabia, mas caso é que se espalharam acto continuo. Afiançava toda a gente que Maria Alexandrovna já tinha promettido a mão da filha, da sua Zina, com vinte e tres annos e sem um kopek de dote, ao principe: que o Mozgliakov tinha sido posto a andar e que estava tudo resolvido e assignado.
Informado por um lacaio de que Maria Alexandrovna tinha carregado com Aphanassi Matveich do campo, de gravata branca, que o principe já está acordado, mas que ainda não desceu do quarto, Pavel Alexandrovitch, sem dizer palavra, vae lá acima ter com o tio.
Mas, não me dirá, principe, pergunta com muito interesse Maria Alexandrovna, em que é que se occupa n'aquella sua solidão? Lembrava-me tanta vez do principe! Estou a arder de impaciencia por saber tudo por miudos... Em que é que me occupo! Ora essa... immensa coisa em que me occupar... em geral. Umas vezes descanso, outras vezes dou o meu passeio... a imaginar cá umas coisas...
A bom intendedor, o resto já se sabe! Saúde! Pfu-u! Some-se a Sofia Petrovna. Desata toda a gente á gargalhada. Maria Alexandrovna ficou entupida de todo. Estou em dizer que beberia a sua pinga, diz a Natalia Dmitrievna, muito de mansinho. Se já se viu semelhante desaforo; Abominavel criatura! Se quer ao menos fartámo-nos de rir! Que chorrilho d'inconveniencias!
Maria Alexandrovna, não ha quem saque uma palavra a Aphanassi Matveich! exclama uma caçapa de uma dama com uns olhos vivos e uns ares de intrepidez, como quem não tem medo seja de quem fôr, e se não atrapalha com coisa nenhuma. Veja se lhe diz que seja mais delicado com as senhoras.
Do seu primeiro passo não podia saír-se melhor. Encontrou o principe na rua e carregou com elle para jantar. Se me perguntarem o modo porquê, cercada por tantas ciladas armadas contra si, conseguiu pôr o nariz a uma banda á Anna Nikolaievna, declaro que considero esta pergunta offensiva para Maria Alexandrovna.
E engolfa-se em suas cogitações Maria Alexandrovna. Assim que se viu entre quatro paredes, a Zina poz-se ás voltas no quarto, de mãos atráz das costas, a pensar. E não lhe faltava em quê, com certeza! E a revezes e quasi inconscia repetia: "é urgente, é urgente, ha já muito tempo que devia estar feito!" Que quereria dizer aquella exclamação?
Mas se não tenho um unico amigo, e, graças á incuravel timidez que de mim se apodera assim que se trata de litteratura, a minha obra ficou na gaveta na qualidade de tentame sem seguimento. Cinco mezes eram pois decorridos, quando em Mordassov se deu um acontecimento extraordinario. Um dia, de madrugada, eis que chega o principe K... e vae hospedar-se em casa de Maria Alexandrovna.
Estou ás suas ordens, tio. Principe, ouso esperar que só irá a casa do governador! exclamou Maria Alexandrovna, muito sobresaltada. O principe, pertence-me, faz parte da minha familia, por todo o dia. Escusado é dizer, que não tenho nada que ensinar-lhe, pelo que diz respeito a Mordassov.
Não sou, acredite, Maria Alexandrovna, eu, d'esta vez, estou falando até muito a sério. Por que é que o não havemos de casar?
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