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Atualizado: 5 de julho de 2025


N'este ensejo, comtudo, resôa no vestibulo um ruido: uma voz aguda a chamar por Maria Alexandrovna. Maria Alexandrovna levanta-se com vivacidade. Ah! meu Deus! demonios levem aquella pêga!

Maria Alexandrovna quasi que nem tem tempo de se levantar para recebêl-as e de proferir as exclamações da praxe em semelhantes casos, exigidas pelas conveniencias. Não me afoitarei a descrever uma por uma as visitantes. Direi apenas que cada uma d'ellas desfecha insidiosa olhadella para a dona da casa. Todas ellas denunciando na fisionomia ávida impaciencia.

As visitantes, até ali, contiveram-se mantendo uns módos de cortês hypocrisia, mas d'esta vez a risota foi geral. Maria Alexandrovna, esquecendo de todo as conveniencias, atira-se ao marido, para lhe arrancar os olhos, provavelmente; vêem-se na necessidade de a segurar á força. A Natalia Dmitrievna aproveita a circunstancia para entornar uma doze d'alcatrão no lume. Ah!

Mas a senhora, a senhora, por que é que está assim tão contra mim, Maria Alexandrovna? Por que é que me foi calumniar segundo é a propria a affirmál-o. Ora, isso agora é outro negocio; e se o senhor m'o tivesse perguntado em termos logo ao principio, ha muito tempo que lhe teria dado resposta. Sim, tem razão, fui eu que fiz tudo, eu, sósinha: não esteja a accusar a Zina. Por que foi que o fiz?

E agora, em !... se o levantas, Grichka, a pomada... , abaixas-te ou não, miseravel! Abaixa-te, te disse, meu papa jantares. Maria Alexandrovna com as proprias mãos besunta a grenha ao marido, puxando sem nem consciencia pelos cabellos, bastos e grisalhos que elle, por sua desgraça, não deixou cortar.

O principe beija as pontas dos dedos á Zinaida. O jantar! O jantar, principe! Demore-se o menos que puder! brada Maria Alexandrovna deitando a correr atráz d'elle. Nastassia Petrovna, não seria mau ir deitar a sua rabisáca pela cozinha, disse ella apóz de haver acompanhado o principe. Palpita-me que aquelle traste do Nikitka é capaz de se tomar da pinga e deita-nos a perder o jantar.

Mas no fim de contas, não me dirá, Maria Alexandrovna?... exclama Mozgliakov, desnorteado. Está-me tratando como se a senhora estivesse innocente e fosse eu o culpado! Não pode ser!... Vae muito além dos limites!

Mas não tardaram em perceber que era difficil atrapalhar Maria Alexandrovna, e que esta era mais fina do que a suppunham.

Mas, sempre quero que me diga, seria levando em vista o meu interesse pessoal? A mim, Pavel Alexandrovitch, que mais me será preciso? Vivi o meu seculo , calculei para bem d'ella, do meu anjo, da minha filha: e qual será a mãe que m'o lance em rosto? As lagrimas inundavam o rosto de Maria Alexandrovna.

Maria Alexandrovna premeditára operar em casa de Aphanassi Matveich uma entrada menos violenta. Mas ao vêl-o entretido a sorver o seu cházinho, com toda a sua pachorra, não foi senhora de sopitar a indignação. Para ella, tamanhos cuidados, e para elle, para aquelle ente inutil, aquella paz podre! Semelhante contraste chóca de modo cruel Maria Alexandrovna.

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