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Atualizado: 14 de julho de 2025


Essas novas levarei A Alcmena, que torne em si, Porque ella tẽe maior guerra Co'os temores de perdello, Qu'elle co'o Rei dessa terra. Onde amor lançar o sello, Nenhuma cousa o desterra. Porqu'inda que o pensamento Vos fique, Senhor, em calma, Por morte ou apartamento; Sempre vos ficão n'alma As pégadas do tormento.

Mostrae vós, Senhor, tambem. Aqui o podeis olhar. Oh cousa para espantar! Que ambos a ferida tem D'hum tamanho, em hum lugar! Jupiter, Amphitrião e Sosea. Dice mi Señora Alcmena Que no se ha de así de estar Con un bobo á razonar, Que se le enfria la cena. Belferrão, vamos cear. Belferrão, não me deixeis. Como? tambem me negais?

No hallo á mis males culpa, Para que merezca pena La causa que me condena. Essa está gentil desculpa Para hoje dar a Alcmena! Tẽe-no mandado chamar, E elle está tão descuidado! Moço, queres-me matar? Que desculpa posso eu dar Melhor qu'este meu cuidado? E não ha mais que fazer? Com isso a boca me tapa Para mais nada dizer?

De se tornar tão asinha Sinto tanto entristecer O sentido e alma minha, Que certo que me adivinha Algum novo desprazer. Mas parece este que vem, Se não estou enganada: Se elle he, venha com bem, Pois que com sua tornada Tão transtornada me tem. Amphitrião, Alcmena e Sosea. Com que palavras, Senhora, Poderei engrandecer Tão sublimado prazer, Como he ver chegada a hora, Em que vos pudesse ver?

Mas todavia fiz-me grave até ás horas de jantar, que me pareceram mais compridas do que a noite em que Alcmena dormio com Júpiter; cuidando ella ter em casa o seu Anfitriaõ. Neste dilatado tempo recebi milhares de visitas, que me fizeram hum grosso circulo, bem como a plebe de Lisboa costuma fazer a hum preto, quando esfola algum cavallo; do que sou testemunha de vista.

Yo doyte consejos sanos, Y porfias otra vez? Altos dioses soberanos! Pues me no valen las manos, Aqui me valgan los pies. Foge. Desta arte enseñan aqui Á hurtar el nombre ageno? Ay Dios, como me acogí! Ó Júpiter alto y bueno, Cuan cerca la muerte vi! Quiérome ir á mi Señor Contarle cuanto pasado; Y él me dirá de grado, Si yo soy su servidor, En que cosa me tornado. Jupiter e Alcmena.

Eu estou em concrusão D'hoje desembaraçar Tão enleada questão: Á nao me quero tornar A trazer Belferrão. Sósea, até minha tornada Fica nesta casa em vela; Qu'eu armarei tal cilada A quem ma a mim tẽe armada, Que venha hoje a cahir nella. Alcmena e Bromia. Oh mulher triste e suspensa Da mais alta confusão Que nunca vio coração! Em que mereces a offensa, Que te faz Amphitrião?

E despois de ser tomada Toda a Cidade, com gloria D'Amphitrião bem ganhada, Como em sinal de victoria, Esta copa lhe foi dada. Por ella bebia ElRei, Em quanto a vida queria; E eu, porque te cumpria, A seu escravo a furtei, Que n'huma caixa a trazia. Esta poderás levar A Alcmena, por lhe mostrar Verdadeiro, o que he fingido; E dest'arte serás crido, Sem mais outro ardil buscar.

Não he a cousa tão pequena, Como, Senhor, a fizestes, Essa que agora dissestes. Mas porém vou dar a Alcmena Estas novas que me déstes. Despois, Senhor, nos veremos; Ficae ja roendo esse osso. O roer, Senhor, he vosso. Pois eu, por mais que zombemos, Hei de ser vosso e revosso. Oh!.. Escusae-vos d'extremos, Qu'isso, Senhor, me atarraca.

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