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Que é? disse elle firmando as mãos nos gomos do divan da condessa mãe. Pode fallar-me da sua pre-historia, porque o meu amigo doutor teima em satyrisar os meus padecimentos. Vamos, sente-se aqui. Mas a partida... O doutor vae substitui-lo, sim? E a condessa assim me desterra tão cruelmente! Ella estendeu-me a mão dizendo: Será por pouco tempo. Fui. Esther não viera ainda.

A todas offuscava para elle, para elle Jupiter do cinzel, a Pallas brotada da sua cabeça poetica e fogosa; assim a lua cheia, ao levantar-se de traz dos cumes selvaticos dos Dáctyles, desterra o scintillante cardume das estrellas. Não contente de a vêr todo o dia, vinte vezes se levantava cada noite para tornar a vêl-a, e de cada vez lhe descobria gentilezas novas.

O mundo não as exila, mas affronta-as; o coração não as encrimina, mas agonisa na horrivel soledade para onde a razão o desterra. E somos nós os juizes, porque entramos n'uma herança usurpada pela força primeiro, e legalisada depois pelo sophisma escripto. A mulher foi escrava do braço, antes de o ser da superioridade moral.

Perguntalhe deſpois, ſe estão na terra Chriſtãos, como o Piloto lhe dezia, O menſageiro aſtuto que não erra, Lhe diz, que a mais da gẽte em Chriſto cria: Deſta ſorte do peito lhe desterra Toda a ſoſpeita, & cauta fantaſia: Por onde o Capitão ſeguramente, Se fia da infiel, & falſa gente.

3 " a vista pouco e pouco se desterra Daqueles pátrios montes que ficavam; Ficava o caro Tejo, e a fresca serra De Sintra, e nela os olhos se alongavam. Ficava-nos também na amada terra O coração, que as mágoas deixavam; E depois que toda se escondeu, Não vimos mais enfim que mar e céu.

Essas novas levarei A Alcmena, que torne em si, Porque ella tẽe maior guerra Co'os temores de perdello, Qu'elle co'o Rei dessa terra. Onde amor lançar o sello, Nenhuma cousa o desterra. Porqu'inda que o pensamento Vos fique, Senhor, em calma, Por morte ou apartamento; Sempre vos ficão n'alma As pégadas do tormento.

Ia a vista pouco & pouco ſe desterra Daquelles patrios montes que ficauão, Ficaua o charo Tejo, & a freſca ſerra De Sintra, & nella os olhos ſe alongauão: Ficauanos tambem na amada terra O coração, que as magoas diyxauão, E ja deſpois que toda ſe eſcondeo Não vimos mais em fim que mar & ceo.

Nem o tremendo estrépito da guerra Com armas, com incendios espantosos Que despachão pelouros perigosos, Bastantes a abalar huma alta serra, Podem pôr medo a quem nenhum encerra, Despois que vio os olhos tão formosos, Por quem o horror nos casos pavorosos De mi todo se aparta e se desterra, A vida posso ao fogo e ferro dar, E perdê-la em qualquer duro perigo, E nelle, como phenix, renovar.

Não ſofre o peito forte vſado aa guerra Não ter imigo ja a quem faça dano, E aſsi não tendo a quem vencer na terra Vay cometer as ondas do Occeano: Eſte he o primeiro Rey que ſe deſterra Da patria, por fazer que o Afrinano, Conheça pollas armas, quanto excede A ley de Christo aa ley de Mafamede.

Escreve Dioscorides, que a fructa, que produz o cedro, pizada, ou o sumo de suas folhas posto nos genitaes, desterra a appetencia de actos venereos. Michael Escoto diz com muito fundamento que todas as cousas agras, frias e azedas se accomodam bem com a castidade, conservando-a: e pelo contrario as cousas doces, quentes e odoriferas, a destroem, e estragam de todo.

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