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Infelizes! os sujos, verdes limos, Que vezes não tem visto os afogados!... Corações tantas vezes sobre os cimos Do Ideal! e que o Vicio tem marcados! Quem os leva por esses vis atalhos Do Desespero, Fome e Suicidio, E ao verde absintho e aos sordidos baralhos! Elles que leram Dante, Homero e Ovidio?

A mesma indifferença, a mesma, se não absoluta impassibilidade, estabilidade de razão pelo menos, com que, uns após outros, esvasiava copos de cerveja e calices do Porto e Madeira, de rhum, de cognac, de kummel, de gingerbeer, e até de absintho, libações, que a qualquer pessoa menos inglezmente organisada ameaçariam, em pouco tempo, com as mais pavorosas consequencias de um completo alcoolismo; essa mesma indifferença e impassibilidade oppunha ao effeito, não menos inebriante, das lisonjas de que lhe enchiam os ouvidos.

Arredondava phrases repolhudas, pomposas, de dramalhão, respigadas nos Dous Renegados e no Captivo de Fez. Por baixo do vinho estava o absintho do odio ao pai que a violentára a cazar-se; mas a losna não lhe calcinava os nervos sem a combustão inflammatoria dos extra-finos, muito sêccos, do Alto-Douro.

E, n'um alvoroço, atravessou a rua, para um café, onde, sob o toldo de riscadinho, um robusto homem, de barba em bico, remexia o seu absintho, com o chapéo de palha descahido na nuca, a quinzena solta sobre a camisa de sêda, sem gravata, como se descançasse n'um banco, entre as sombras do seu jardim.

E tudo isto em menos do trinta dias, com menos de quinhentas libras, no espaço de um romance de Michel Levy, de uma garrafa de absintho e de uma caixa de «brevas», sobre as azas ardentes do monstro chamado o Trem expresso o heroe do poeta Campoamor , que devora o espaço e o tempo, fazendo-os rolar em redemoinhos em volta do seu rastro, emquanto elle galga os abysmos, bebe os desertos, penetra as cordilheiras, e fura por baixo do Cenis ou do Atlas, como uma bala por um tubo!

Justamente, quando o meu espirito allucinado procurava o calix da ventura para docemente o libar, veiu a desdita sentar-se ao lado, e involver-me no luto de medonha desesperança. Meu Deus! meu Deus! Quanto a vida é cruel, sem uma esperança fagueira que nos alimente os sonhos radiosos do porvir! Quão duro é de tragar o absintho d'esta existencia ephemera!

E que direi então da voz harmoniosa, D'essa voz penetrante, angelica e maguada?! Ouvi-la, era sentir uma pét'la de rosa A roçar o ouvido, em voz cristalizada. E tudo era um contraste excentrico, distinto, Tinha o poder do Inferno e o enlevo dos archanjos, Olhá-la era sentir a embriaguez do absintho, Ouvi-la era escutar a propria voz dos anjos.

O meu Principe mostrou o seu Fernandes: Com este amigo, em peregrinação á Basilica... O meu amigo Fernandes Lorena... Mauricio de Mayolle, velho camarada. E empurrava uma cadeira, insistia que nos accommodassemos para um absintho ou para um bock. Toma um bock, Fernandes! lembrou Jacintho. Tu estavas a ganir com sêde!

«Coração apoucado, sossobra, se não podes com a tua miseria; mas não abandones a tua memoria a uma piedade , que é quasi uma zombariaTraslado fiel de uma carta de Leonardo Pires a Jorge Coelho: «São 6 horas da manhã. Venho do baile do visconde dos Lagares. Tenho o coração a trasbordar de amargura! Deixal-o trasbordar, que é uma gotta de absintho n'um oceano de champagne.

Pinto Monteiro contava com as leis do progresso; porém, Villa Nova que hoje, na extrema decadencia, tem tres «cafés» com dois limões sorvados e tres garrafas de licor de canella, em tempos florentissimos não sustentou o botequim do cego em que havia cognac, coraçáo, chartreuse, kermann e absintho.

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