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Atualizado: 25 de julho de 2025


A Deosa formosa, Que amava aos Troianos, Livra-los querendo De riscos, e damnos A Jove buscou. As aguas, que o rosto Da Deosa banhárão, A Jove abrandárão, E assim os salvou. Confia-te, ó bella, Confia-te em Jove; Ainda se abranda, Ainda se move Com ancias de amor. O pranto de Venus, Que obrou no Pai tanto, Não tem que o teu pranto Apreço maior.

Vendo, emfim, como em tudo o remedava Cahio no torpe engano que tivera, A tempo que de si ja preso estava. A belleza que a tantas morte dera, De si mesma se abraza e se captiva. Quão longe então de si ver-se quizera! Ella se abranda propria; ella se esquiva; E sendo ella somente a que se amava, Ella se chama ingrata e fugitiva.

Oh, mansidão, aparição angélica, mandada a este mundo de treva a alumiar-nos a estrada que a Deus conduz e Deus traçou!... de sonhar prender-te, me prende a própria tentação de te prender. Verteu outubro suas côres de outono, purpura e oiro, nos céus do poente em que o sol se perde. Melancólicamente a luz abranda. Coroada de violêtas, a saudade chora entre brumas sua infinda mágua.

Aſsi meſmo a fermoſa Galatea Dizia ao fero Noto, que bem ſabe Que dias ha que em vella ſe recrea, E bem crê que com elle tudo acabe, Não ſabe o brauo tanto bem ſe o crea, Que o coração no peito lhe não cabe, De contente de ver que a dama o manda, Pouco cuida que faz ſe logo abranda.

Ouvi chorar a noite porque a orgia lhe roubara o silêncio, o companheiro. Quando o céu lhe acendeu suas estrelas e no seu negro manto esmoreceu todo o brilho que o sol cria na terra e toda a formosura que ele afaga, na benigna hora recolhida em que a noite murmura a sua paz e acorda em seu mistério as orações que nos prendem a Deus e aos seus mandados e nos revelam aquilo que sustenta o coração, quanto o eleva e quanto o enternece, quanto lhe abranda a mágoa e o incendeia, e quanto o arrasta exangue em seus lamentos nessa hora bemdita,

Mas ai! qu'em vão te chamo, em vão te rógo; Que nem tu a meus rogos tens respeito, Nem eu, por mais que grite, desaffógo. Hum coração em lagrimas desfeito Como ja não te abranda? quem encerra Crueza tal em tão formoso peito? Não reina Amor no mar, como na terra? Bem sabes que mil vezes ja venceo A Neptuno teu Rei em clara guerra. Sua formosa mãe onde nasceo, Senão no proprio mar em que te banhas?

Tanto se forão, Nympha, costumando Meus olhos a chorar tua dureza, Que vão passando ja por natureza O que por accidente hião passando. No que ao somno se deve estou velando, E venho a velar minha tristeza: O chôro não abranda esta aspereza, E meus olhos estão sempre chorando. Assi de dor em dor, de mágoa em mágoa, Consumindo-se vão inutilmente, E esta vida tambem vão consumindo.

Quão saudosamente A sesta ardente abranda, suspirando, De quando em quando o vento alegre e frio! No fundo rio os mudos peixes sáltão; Os ceos se esmaltão todos d'ouro e verde, E Phebo perde a fôrça da quentura.

A minha imaginação higienica, forte, prática, Preocupa-se agora apenas com as cousas modernas e uteis, Com os navios de carga, com os paquêtes e os passageiros, Com as fortes cousas imediatas, modernas, comerciais, verdadeiras. Abranda o seu giro dentro de mim o volante. Maravilhosa vida maritima moderna, Toda limpeza, maquinas e saúde!

Eu sei, eu sei, Glauceste, Que hum bom Cantor havia, Que os brutos amansava; Que os troncos, e os penedos attrahia. De outro destro Cantor tambem affirma; A sábia Antiguidade, Que as muralhas erguêra De huma grande Cidade. Orfeo as cordas fere; O som delgado, e terno Ao Rei Plutão abranda, E o deixa que penetre o fundo Averno.

Palavra Do Dia

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