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Atualizado: 5 de maio de 2025


Parece que aquella paz, que aquella quietação, que aquella treva nos absorve, que nos domina, que nos attrahe e que de alguma maneira nos faz parte integrante de si mesma. Opera-se em nós uma quasi magnetisação. Adormece a sensibilidade que nos revela o mundo exterior; exalta-se o espirito; e o ruido, que nos acorda d'este sonho, faz-nos estremecer.

"Gosto, ás vezes, de rir, nas horas mortas... E de sentir o riso humedecido Das lagrimas das cousas que murmuram Escuros, demoniacos segrêdos... Doido que sou, meu riso é de alegria... Vae através da noite, em alvorôço; E logo acorda as Almas, e revela Vultos, Perfis, Figuras perpassando Em turbilhão, nos ares... borborinhos De invisiveis espiritos sem nome... Os ventos que o meu rir desencadeia!

O padre prior, depois de cumprir com o seu dever, voltava ao presbyterio tranquillamente: tirava o capote alagado, despia o gabinardo felpudo, sacudia a uma distancia razoavel as ponderosas botas, e enfiando-se entre os grosseiros lençoes, atava o fio do somno no ponto em que o deixára; e emballado brandamente por sonhos apraziveis, acordava sol nado e alto, ao bradar da tia Jeronyma, e ao cheiro da açorda fumegante; almoço que, como tudo o que era consagrado pelos seculos e pela tradição, elle profundamente respeitava.

Yo por cierto no lo entiendo. Ora ensilla; y nunca viva, Pues sufro tus desatinos. Señor, pasion no reciva: Ya cavalga Calaínos A la sombra de una oliva. Aqui sahe bolindo com a almofaça, e acorda o Principe e diz: PRINCIPE. Oh bella vista e humana, Por quem tanto mal sostenho! Oh Princeza soberana! Como? nos braços vos tenho, Ou este sonho m'engana? Pois como, sonho, tambem Me queres vir magoar?

Meu perfil sua dôr! me reflicto e não me vejo no torpor da agua que abana o tempo... ai, o tempo é a voz com que se acorda o medo escultura de nós na distancia... Em rumor, na agua, vago demencia e durmo de Beleza ao collo da Aparencia, que foge como esta agua e este tempo a correr... Marulhar de mim no fundo do meu ser... as mãos sabem ter o ar de sonhos contin'os... Ai!

Não são as fortes crenças da meia-edade que se elevam no arco agudo da ogiva; não é a relaxação florída do seculo quinze e desesseis que ja vacilla entre o byzantino e o classico, entre o mystico ideal do christianismo que arrefece e os symbolos materiaes do paganismo que acorda; não, aqui a renascença triumphou, e depois de triumphar, degenerou.

Jorge... que necessidade tinhamos nós de corarmos um na presença do outro!? Jorge. Eu não córo... A côr d'este rosto póde alteral-a uma infamia. Julia. Jorge. Jorge, e Eduardo, dando o braço a Leocadia. Eduardo. Será isto um sonho?... Se o é, deixe-me sonhar uma hora, sim? Tambem ha sonhos de que se acorda com a face cheia de lagrimas... Jorge.

não ha ver ali a gordura pagã; são magros quasi todos, e parecem velhos: a loucura ainda envelhece mais do que as paixões; abatem-os, dissecam-os as furias; alguns parecem esqueletos, que a ira unicamente acorda; um ou outro tem a mão finissima, mão de quem não faz nada, de quem não trabalha ha annos; de outras vezes parecem os ossos da morte com pelle por cima... em ar de luva!

Até se conta que D. Sebastião está ainda hoje a dormir no fundo do mar, por lhe haverem dado feitiço; que as proas dos navios que vão passando lhe quebram de tempos a tempos um pedaço do tecto do palacio em que elle está guardado; que acorda n'essas occasiões, estende os braços, quer chamar, mas lhe tapam a boca para que não grite, e elle adormece outra vez...

No dia seguinte acorda pallido, abatido, com a lingua grossa: o espectro pavoroso e formidavel do sr.

Palavra Do Dia

sortílego

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