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Enquanto conversavamos, Peregrina mal se distrahia de Violet, para quem olhava a miudo, e que, a meu lado, deante della, seguia a conversa com meia attenção.

Claro, insistiram os do grupo, que eram o companheiro constante de Edgar, Hugh, um adolescente de olhar quebrado, vago; Violet, uma rapariga tambem inglesa, de olhos e cabellos castanhos, de andar suave, e fala cantada; e Helen, a predilecta de Maria Peregrina. Pois vou explicar-vos o Poema, que desejaes interessar nelle, disse a portuguesa, sentando-se.

Helen pôs-me ao facto das antigas relações entre V. Ex.ª e ella. Porque me não convem nesta casa, entendi dever dar-lhe parte da minha resolução». Maria Peregrina leu com attenção a carta. Releu-a, como se quizesse certificar-se da primeira leitura e escreveu por minutos. Depois chamou: Violet! A inglesa appareceu quasi logo. ; e estendeu-lhe a carta de Brooke.

Mas quando ia para se approximar, sentia uma tal commoção... depois, parecia tão firme o proposito de Maria em afastá-lo, que elle proprio, sentindo por si a repugnancia que lhe inspirava, era o primeiro a fugir, corrido. Succediam-se os dias até que Edgar soube por Violet que Maria Peregrina ia sahir do collegio no sabbado seguinte. Assim o fôra participar ao director. Era uma segunda-feira.

Depois de curta passagem por Paris, Berlim, Scandinavia, Roma e Napoles, entrou Maria Peregrina em Athenas, na tenção de demorar-se. Violet acompanhava-a. Vivendo a Grecia antes mesmo de a ver, sentiu á chegada uma grande commoção de quem encontra uma terra desde muito seguida em espirito. O mar da Grecia não tem a côr desbotada da massa de agua no mar alto.

Não sei se sabes que vive commigo Violet.

Violet desceu da rêde o saco de camurça-creme, preparando-se para sahir. ?! perguntou Peregrina, esquecida dos trabalhos da viagem, ou na previsão de peores horas. E, buscando um bilhete, entregou-me o nome lithographado e esclareceu: Vou para Lares, a quatro leguas de Guimarães. Tenho sombras e silencio.

Oh Violet! Abriu-se a porta e, dentre o pano amarello, debruado a vermelho, amarfanhado, do reposteiro, surgiu a cabeça ingenua de Violet, que vinha saber o que queriam. E Salomé, entre azougada e meiga: Vaes fazer-me um favor. Chamei-te porque deves saber onde veiu o violino; traze-o, sim? Violet encarou Peregrina, e sahiu, apressada, a cumprir a ordem.

Nunca me mostraste a ultima carta delle. Ah! queres vê-la? E depois de levantar-se a buscá-la: Ahi a tens. Violet leu: Minha querida Peregrina! Morro amando-te. Quiz que soubesses que te comprehendi. Beijo-te ao partir. Olha que não levo resentimentos. Sei que não podias amar-me. Que me concedeste o mais que podias conceder-me. Mas eu não podia ficar.

E abraçava-o, carinhosamente, enquanto Andrada lhe beijava as mãos a chorar. Vou a casa de Nuno, disse ella a Violet, no segundo dia depois da chegada. Estou surprehendida com o socego delle.

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