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Atualizado: 21 de junho de 2025


Esperou debalde: minutos antes da sahida, recebeu carta delle, explicando a falta com o motivo de ter de seguir nesse dia á tarde para Villa Alva. Era-lhe impossivel ir a Villa-Feia, informava. Esperaria Nuno em Lisboa. Nevogilde, contrariado, entrou para a carruagem. Ficaram em Lisboa Violet, Salomé, e José de Andrada.

Aos intimos explicava: Os meus talentos são os meus vicios, tratados pela imaginação. Horas tardas, quando Londres deixa os clubs, restaurants e theatros, Maria Peregrina sahia ou com Violet a frequentar o que ella chamava os Templos da Noite.

Momentos antes, dissera a Violet: Afinal, é sensibilizante a amargura do pobre rapaz, mas não posso soffrer o horror que me causa a perfeição daquelle systema de nervos tão bem ajustados a um corpo magnifico, e tudo ao serviço dum amor normal, duma animalidade de cavador! De repente avistou a Fonte, e, a seguir, um corpo estendido a alguns palmos da vasa. Apressou o passo: era Edgar! Edgar!

Pareceu-me que Violet, talvez pouco conhecedora de português, não podia ouvir bem. A maior parte dos esclarecimentos de Peregrina devia escapar á sua percepção; mas um não sei que de affinidade dava o traço de união entre aquellas almas, que eu suppunha fundamentalmente diversas. O comboio parou. Estamos na Trofa, informou um passageiro.

Ahi tens a explicação da forma porque fui recebida. Agora a resposta, e deu-lhe a folha recem-escripta. Violet leu alto: Meu caro Senhor! Sei o que Helen lhe disse, porque sei o que ella, incapaz de mentir, podia dizer-lhe a verdade. Não posso culpá-la. Ella teve a sinceridade duma confissão que V. não merecia, pois a ouviu sem a comprehender.

A fatalidade mandou-me da Inglaterra uma creatura para tentar-me. Acabo de receber carta della. Está perdida, vae para a Suissa tratar as ultimas esperanças de tuberculosa, e pede-me uma esmola!... E fitando Violet: Não te esqueças de remeter-lha.

Entramos em casa á hora em que o sino do Mosteiro annunciava a missa do dia. O monsenhor devia estar a revestir-se. Violet e Salomé seguiram para a Egreja. Dei razão ao orgulho de Peregrina, insinuando attenção para o resto da grandeza que podia ler-se no interior de Lares.

Percebi que se tratava duma pequena ordem, disfarçada em pedido. De facto, Violet levantou-se, abriu um saco de camurça-creme, escolheu dentre outros um estojo pequeno de metal e offereceu-o a Peregrina. Esta buscou um tubo comprido de lenticulas, tomou duas e entregou o estojo a Violet, que voltou a collocá-lo no saco de camurça. Pude ver o rotulo collado ao vidro-víoleta.

Era a caixa do binoculo de tartaruga com lavrados de oiro que Peregrina tinha na mão. Á minha chegada, a extrangeira levantou a caixa. E, como não visse melhor logar, lançou-a ao hombro esquerdo, com a correia. Maria Peregrina interveiu: Deixa ver, Violet! E, mexendo na correia: Apertaste a fivela ao contrario, vou compô-la... A inglesa inclinou-se para ella.

Dias depois do drama de Petersfield, estava Maria Peregrina installada na Praça de Trafalgar, em Londres, no Hotel Metropol. Acompanhava-a Violet, que sahira do Collegio com ordem da familia, ordenado estabelecido, e auctorização de seguir com ella durante o tempo do contrato cinco annos. Ás tres horas, veiu um creado annunciar a chegada duma carruagem.

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