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Sou apostolo commedido e modesto, snr. Raimundo. Não me desvanecem presumpções de o convencer. O que faço é alqueivar bravios: o semeador virá mais tarde. Repare, no emtanto, por essa vida de seis mil annos fóra que vem fluctuando desde o cháos.

Ahi se encontra a charrua ingleza, a araveça grande de uma aivéca, a pequena de duas, o semeador, as grades triangulares e de diversos feitios, o trilho de debulhar, o engenho de traçar cevada, carros inglezes, etc., alem dos instrumentos proprios do paiz construidos com perfeição. Tal é o rapido quadro da transformação que apresenta uma parte d'esses maninhos inuteis da tapada de Mafra.

Symbolo, sim, da universal traição D'uma promessa sempre renovada E sempre e eternamente perjurada, Tu, mãe da Vida, e mãe da Illusão... .................................... .................................... De que são feitos os mais bellos dias? De combates, de queixas, de terrores! De que são feitos? De illusões, de dôres, De miserias, de magoas, e agonias! O sol, inexoravel semeador.

De que são feitos? de illusões, de dores, De miserias, de maguas, de agonias! O sol, inexoravel semeador, Sem jamais se cançar, percorre o espaço, E em borbotões lhe jorram do regaço As sementes innumeras da Dor! Oh! como cresce, sob a luz ardente, A seara maldita! como treme Sob os ventos da vida e como geme N'um susurro monotono e plangente!

Um limpa e desbasta a lenha que ha de nutrir o lume sagrado; outro pisa dentro d'um almofariz, com pancadas que devem resoar «como tambor de victoria», as hervas aromaticas que dão o Sômma; este, como um semeador, espalha grãos de aveia em volta da Ara; aquelle, ao lado, espalmando as mãos ao céo, entoa um cantico austero.

Eu abrira uma maleta, e ia-lhe passando cartuchos, saccos de sapeques que elle arremessava aos punhados com um gesto de semeador... Em baixo havia por momentos um tumulto furioso ao chover dos metaes; depois um lento suspiro de gula satisfeita; e logo um silencio, n'uma suspensão de quem espera mais... Mais! murmurava Sá-tó, voltando-se para mim ancioso.

Ia tão entretida que não viu José adiantar-se, direito a uma palhoça onde um velho jazia, sentado ante um monte de vergas, tecendo um alcofe e cantando. Aligeirou os passos e alcançou o esposo justamente quando elle saudava o ancião. Dizei-me a quem pertence este campo tão rico e cheio de tanta alegria? A Obed, segundo deste nome, descendente de Booz, o semeador.

Quem sabe se a inspiração d'estes versos, que se nos afiguram escriptos muito antes de serem publicados, foi ainda o germen de que desabrochou, recendente ao perfume das serras e colorido com as tintas mimosas das flores do campo, o romance Pupillas do senhor reitor? Cremos que sim. O grão que o semeador deixa cahir na leiva é na primavera flor, no outomno fructo, e no inverno riqueza.

Dizer isto, depois de o provar sem estridor como sem desfalecimento de , com vistas sempre originais e sinceras, num estilo belo, com profundas noções cientificas em todos os aspétos encarados, significa uma obra primacial, uma obra de eleição, e, na essencia, uma completa obra de propaganda da Verdade Maior. Não aparece o lenhador, e sim o semeador.

Feliz o semeador que vive entre os arados, O campo, os lentos bois, longe dos povoados, Entre os rijos irmãos humildes e trigueiros, Que vivem sob o sol, á chuva, aos nevoeiros, E quando á noute finda os suarentos trabalhos, Vem a doce mulher buscal-o nos atalhos, Cujo olhar como a lua é tranquillo e consola, E descanta chorando á noute na viola!...

Palavra Do Dia

dormitavam

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