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Á prôa o arraes, espalmando as mãos para o céo, clamou: «Em nome de Allah que nos leve, clemente e misericordiosoAo redor, d'outras barcas, vozes lentas murmuraram: «Em nome de Allah que vos leveUm dos remadores, sentado á borda, feriu as cordas da dourbaka, outro tomou uma flauta de barro.

No meio do desfallecimento geral que por algum tempo se succedeu á violencia da crise, Pombal pretendeu reconstruir a sociedade perturbada exactamente pelo mesmo processo por que reconstruiu a cidade em ruinas: ao esquadro e á regua, como um pedreiro cabeçudo e valente, tomando a symetria pela ordem; sem respeito algum pela dignidade das ideias e dos sentimentos; sem a menor noção da elevação e da belleza moral; sem arte, sem graça, sem elegancia, sem gosto; n'uma feroz teimosia de omnipotente sapador, alinhando, razoirando, espalmando, achatando, estupidificando tudo.

Não, filho! manda parar, te disse... Preciso adestrar-me no inglês, p'ra me entender com uma criatura deliciosa que conheci a bordo. Se tu a visses! Agora o Azeredo ria a perder, sacudindo esperto o busto, espalmando as mãos sôbre os joelhos. Ah! ah! ah! Essa nem parece tua. E então? retrucou, fazendo um mômo de sério, o Silveira, quáse ofendido.

Vieram primeiro as Bastinhos; traziam uns bouquets muito elegantes, feitos no Loureiro; foram recebidas com beijos cantadinhos e com um: Oram vivam, do brazileiro. Acompanhava-as o pae, ex-socio do Mendes, homem de peso, dizia-se na praça, e compadre do dono da casa. Como ia de saude, ein? perguntou, n'um shake hands expressivo, espalmando a larga mão, com uma grande cordealidade alegre.

E outro, espalmando as mãos sobre o peito, curvado com infinito escarneo, saudava o Rabbi: Herdeiro de David, oh meu principe, que te parece esse throno? Filho de Deus! Chama teu pai, se teu pai te vem salvar! rouquejava a meu lado um magro velho, que tremia e sacudia a barba, apoiado ao seu bordão.

Sentei-me no sophá, senti a fome encavallar-se-me no dorso, carregar-me na cabeça para cima da ceia, cingir-me a cinta com as suas pernas esgalgadas e cravar-me no estomago vasio os acicates da gula. Ao mesmo tempo ergueu-se-me do outro lado da mesa a abantesma do susto, cravando os olhos em mim e espalmando por cima das iguarias a sua mão descarnada e tremula com um gesto prohibitivo e solemne.

Reconhecia certas fraquezas. Sim, com effeito, aquelle modo impertigado... Mas que coração! E o Gonçalinho devia considerar... O Fidalgo, de novo revoltado, recuou, espalmando as mãos: Escute você, oh João Gouveia! Por que é que você em cima, á ceia, não comeu a salada de pepino? Estava divina, até o Videirinha a appeteceu! Eu repeti, acabei a travessa... Por que foi?

Elle decerto percebeu a minha desconfiança porque acudiu, espalmando as mãos: Não te arreceies, Macumazan! Não te arreceies! Não abro covas para que tu cáias dentro. Se chegarmos a atravessar o deserto, eu te contarei o que sei. Mas a Morte está com uma lança, á nossa espera. Melhor te fôra, Macumazan, voltar aos teus elephantes... Fallei o que tinha a fallar.

Ás vezes, consentia em receber algum velho de titulo historico: elle adiantava-se pela sala, quasi roçando o tapete com os cabellos brancos, tartamudeando adulações; e immediatamente, espalmando sobre o peito a mão de fortes vêas onde corria um sangue de tres seculos, offerecia-me uma filha bem-amada para esposa ou para concubina.

Cançou de dizer estas palavras, e espalmando a mão no peito, ainda não havia muito opulento e agora mirrado, absorveu o ar com muita força, a bocca largamente aberta, como se lhe parára o coração no supremo esforço de fazer girar mais uma onda, talvez a ultima, de sangue arterializado.