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Formavam as margens visiveis do rio largas ilhas meio submersas, de que apenas se viam emergindo da agua, como braços erguidos para o espaço n'um enthusiasmo viril de canticos de louvor, milhares d'arvores variadíssimas, esparzindo perfumes resinosos e estalando as cascas sob a demasiada affluencia das tepidas seivas vivificadoras.

Nas suas contorções, levavam a crepitação das fibras secas, as explosões das seivas aquecidas, e, da sua cumeada, deixavam cair centelhas abundantes, um tanto frouxas, como pequenas gotas de saliva, como orvalho de uma cólera que se esvai comprimida.

...Bom Deus! bom Deus! para que a terra produza diamantes, e dela rebentem flores, são talvez precisos estes corpos a avigorar-lhe as seivas... No velho casarão do convento é que era a aula. Aula de primeiras letras. A porta estava, amarela com fortes pinceladas vermelhas, ao cima da grande escadaria de pedra, tão suave que era um regalo subi-la.

O mesmo terreno dois e tres córtes de madeira, sem necessidade de renovar a plantação ou sequer, a cultura, e advertindo circumstancia devéras apreciavel e que muitos ignoram que as segundas camadas, sem duvida porque a robustez do raizame e a condição das seivas lh'o facultam, criam cerne immediatamente, ao contrario do que é a regra com a primeira haste, prompta em crescer, mas lenta em amadurecer.

Bocca de morango, voz de seraphim... Venda, venda. O senhor marquez gosta de si. Era o tempo das florações e dos ninhos. Divinas juventudes explodiam d'amor nas seivas da terra, na luz e nos perfumes do ar. O céo dôce, todo o campo uma distillaria d'essencias: baixo, na aldeia, as romarias começavam, e os casamentos tambem.

As seivas abundantes, criadoras, na túrbida estação em que se elevam, a modelar os lírios e os salgueiros, latejam silenciosas; não as tenta a cantar o voo da brisa. Desde a cerração escura da floresta

E a natureza fresca, omnipotente, Sorria castamente Com o sorriso alegre dos heroes. Nas sebes orvalhadas, Entre folhas luzentes como espadas, Cantavam rouxinoes. Os vegetaes felizes Mergulhavam as sofregas raizes A procurar na terra as seivas boas, Com a avidez e as raivas tenebrosas Das pequeninas feras vigorosas Sugando á noite os peitos das leoas.

Nessa ressurreição da primavera, ao abrir a janela do seu quarto, aspirou no perfume dos lilases a esperança que subia com as seivas, vibrando nas asas migradoras e no pólen que doirava o ar.

Caminha-se n'uma luz ligeira, de um dourado triste, de um enternecimento quasi magoado: o verde das relvas sem fim que se pisam, verde repousado e adormecido sob as grandes ramagens das arvores seculares e aristocraticas, solemnes, isoladas, immoveis n'um recolhimento religioso, leva a alma insensivelmente para alguma cousa de muito alto e de muito puro: ha um silencio de uma extraordinaria limpidez, como o que deve haver por sobre as nuvens, um silencio que não existe na paysagem dos climas quentes, onde o labor incessante das seivas muito forte parece fazer um vago rumorido, um silencio que pousa no espirito com a influencia de uma caricia.

E introduzindo a chave no portal Murmurou entre dentes: «Tal e qual... tal e qual!... Guisados com arroz são excellentesNasceu a lua. As folhas dos arbustos Tinham o brilho meigo, avelludado Do sorriso dos martyres, dos justos. Um effluvio dormente e perfumado Embebedava as seivas luxuriantes. Todas as forças vivas da materia Murmuravam dialogos gigantes Pela amplidão etherea.

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