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O frontal todo de lhamas, faiscava entre a fumarada dos thuribulos, as grandes flôres de purpura emmaranhadas no estofo, em cuja trama buliam bruscos formigueiros de diamantes, saphiras e esmeraldas. E por cima na abobada, a noite errava, espavorida dos fogos que oscillavam em baixo, nas inquietações do vento.

Ha mãos regeladas que se estendem, e beiços sumidos que agradecem o dom magnanimo d'um sou para que os Ephrains tenham dez milhões no Banco de França, se aqueçam á chamma rica da lenha aromatica, e surtam de collares de saphiras as suas concubinas, netas dos Duques d'Athenas.

O avô é muito velho, muito velho, com a face coberta de rugas, os olhos pequenos, as mãos encarquilhadas, as pernas tremulas, e a dobrarem-se nos joelhos. E a neta, que se chama Izaura, e é linda como os amôres, tem doze annos, os cabellos loiros, como fios de ouro, e os olhos muito azues, como duas saphiras.

E sabes tu como é este amor? escuta: viste duas pombas a devorar o espaço com as brancas azas de seda, correndo, voando, internando-se por esse azul da cupula immensa, ou pousando á beira d'um lago de saphiras, ditosas na sua loucura, loucas na sua innocencia, innocentes nos seus carinhos? é o amor da pomba; é o meu amor.

Em tanto a sombra vae descendo os montes E envolve as terras mysterioso véo; se divisa, vergonhosa e timida, Pallida estrella tremular no céo: Como em teu seio, pura virgem, nasce Ligeira magoa de fugaz pezar, Que vae crescendo, e transmudada em lagrimas Te vem dos olhos nos crystaes brilhar: Como nos brota dentro de alma, e lavra A pouco e pouco no veloz crescer, Algum affecto que em paixão tornado Nos vem no peito com fulgor arder: Assim da estrella nasce o brilho, e cresce A pouco e pouco pelo céo de anil; Ponto luzente, no começo apenas, Por fim brilhante, entre saphiras mil.

Era aquella conhecida tez, quasi côr de tijolo; aquelles olhos azues, á flor do rosto, a resplandecerem como saphiras; aquelles cabellos e suissas ruivas, que, sem grande violencia de imagem, poder-se-hia talvez comparar ás lavaredas do fogo, que lhe inflammava constantemente as faces injectadas; os dentes regulares, como enfiaduras de perolas, e alvos, como os caramélos das montanhas; a postura erecta; os movimentos promptos, e no rosto o tal continuado ar de satisfação.

Querem muitos que ellas hajam ficado no nosso paiz desde a dominação mourisca, e vivam escondidas nas covas e no mar para melhor guardarem os seus thesouros, que constam de perolas, esmeraldas, rubis, saphiras, cordões de ouro, brincos, anneis, pulseiras, e broches de diamantes de um primor de desenho superior ao do florentino Cellini.

Maior campo onde satisfizesse a minha curiosidade offereceu-m'o a India Ingleza e, aproveitando o ensejo, visitei Bombaim e Calcuttá, os dois grandes emporios commerciaes, as duas cidades cosmopolitas, depois, subindo a Darjeling, a 10:000 pés de altitude d'onde me foi dado comtemplar a gigantesca cordilheira do Hymalaia, o espectaculo mais majestoso e empolgante que a natureza nos pode apresentar desci ao Ganges, visitando a India santa nas margens do rio sagrado, Benáres, a cidade dos fakires, Allahabad, a cidade das peregrinações, passei depois á India dos Sultões, que teve por capitaes Agra e Delhi, onde tantas riquezas existiram e onde tão interessantes obras de arte ainda hoje o attestam, e por fim á India das Mil e uma noites em Ahmedabad e Jeipur, onde se encontra o palacio do Vento, a porta das Esmeraldas, a entrada do Paraiso, a porta das Saphiras, tudo como nos contos de fadas, onde os macacos passeiam á solta nas ruas e entram nas casas e em que doirados pavões abundam em liberdade como n'uma aldeia, as gallinhas!

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